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Sábado, 27 de abril de 2024

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'Se tudo correr bem'

Consórcio VLT crê que obra recomece no último trimestre e que é possível finalizar projeto em 19 meses

Foto: Rogério Florentino Pereira/ Olhar Direto

Consórcio VLT crê que obra recomece no último trimestre e que é possível finalizar projeto em 19 meses
Os representantes do Consórcio VLT, responsável por executar as obras do novo modal, estiveram na manhã desta terça-feira (03), na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), participando da frente em prol do VLT (Veículo Leve sobre Trilhos). Durante a reunião, os diretores apontaram que o projeto poderá ser retomado no último trimestre deste ano - caso tudo corra bem -, e que a execução poderá ser feita em 19 meses, dependendo da escolha do governo.


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“Estamos com um pressentimento de que as coisas vão andar. Durante as nossas reuniões, foi possível ver que há interesse das duas partes para a continuação da obra. Apresentamos um cronograma físico-financeiro, que deve ser definido até a próxima sexta-feira (6), é um passo importante, mas não definitivo, para a retomada”, garante o diretor do Consórcio VLT, Luiz Milani.
 
Ainda segundo o diretor da empresa, as obras do VLT podem ser retomadas ainda este ano: “Se tudo correr bem, ainda precisamos esperar algumas coisas burocráticas, já que o projeto está judicializado. Mas acredito que podemos reiniciar a execução em outubro, no último trimestre. Tudo dependerá destas reuniões com o governo do Estado”.
 
“O prazo para que o novo modal seja finalizado vai depender de qual estratégia será adotada pelo governo. É possível terminar a obra em 19 meses, mas para isso precisamos concentrar todos os esforços. O Executivo é que definirá isto. Também dependemos das desapropriações, autorização do Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) na questão da Prainha. O Consórcio não acha necessário que todas as frentes sejam atacadas de uma vez só”, explicou o diretor.
 
Apesar de mostrar otimismo para a retomada das obras, os representantes do Consórcio VLT frisam que a negociação é complexa. A empresa não concorda com alguns pontos detalhados no relatório da KPMG, contratada pelo Executivo. Tanto que ela também pediu a outra empresa (Ernest Young) que fizesse uma auditoria própria, que já foi juntada no processo que corre na Justiça Federal.
 
Estudo
 
“A retomada da construção do VLT é uma vontade do governador Pedro Taques. Acreditamos que o VLT é viável. O que buscamos é a forma, sem onerar ainda mais o cidadão do que já onerou”, comentou o secretário-chefe da Casa Civil, Paulo Taques recentemente. Ao todo, o Executivo teria que desembolsar R$ 37,5 milhões para tocar anualmente o modal. Sendo assim, o Estado subsidia R$ 1,36 na tarifa por passageiro.
 
O estudo da KPMG, divulgado recentemente, ainda mostra que a procura pelo Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) em Cuiabá e Várzea Grande deverá ficar estagnada por ao menos, 35 anos. A análise apontou que o VLT poderá ter um aumento de 6,2% até 2045, número muito inferior ao da busca pelos ônibus que poderão aumentar em até 74,7%.
 
Nos dois cenários analisados, seja o VLT sozinho ou VLT integrado com ônibus, a estimativa é que usuários somente do novo modal em 2015 seriam de 6,3 milhões de passageiros por ano, sendo que daqui a 10 anos, em 2025, o número iria para 6,5 milhões, em 2035 aumentaria para 6,6 milhões e em 2045, para 6,7 milhões representando um crescimento de apenas 6,2% em 30 anos.
 
Obra
 
O VLT deveria ter sido entregue em junho de 2014, antes mesmo do início dos jogos da Copa do Mundo em Cuiabá. Entretanto, os sucessivos atrasos levaram o governo a fazer um aditivo prevendo o término para 31 de dezembro do mesmo ano. Porém, as obras foram paralisadas antes mesmo deste prazo.
 
O consórcio VLT Cuiabá venceu a licitação realizada em junho de 2012, na modalidade do Regime Diferenciado de Contratação (RDC), que não permite aditivos, por R$ 1,447 bilhão. Deste total, R$ 1,066 bilhão já foram pagos.
 
Em um segundo cenário, desta vez com a integração entre ônibus e VLT, a estimativa de passageiros por ano em 2015 seria de 29,5 milhões, passando para 30.217 dentro de nove anos, seguindo 30.229 em 2035 e chegando a 30.358 no ano de 2045, um crescimento de 2,73% em 30 anos.
 
Projeto
 
O modal terá dois eixos, Aeroporto-CPA e Centro-Coxipó, e será implantado no canteiro central das avenidas João Ponce de Arruda e FEB, em Várzea Grande; XV de Novembro, Tenente Coronel Duarte (Prainha), Historiador Rubens de Mendonça, Coronel Escolástico e Fernando Corrêa da Costa, em Cuiabá, totalizando 22 km de extensão.
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