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Sábado, 27 de abril de 2024

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Um ano depois, menor que atirou e matou tenente-coronel diz em rede social que "saiu do inferno"

Foto: Reprodução

Um ano depois, menor que atirou e matou tenente-coronel diz em rede social que
Um ano após a morte do tenente coronel da Polícia Militar de Mato Grosso, Helton Vagner Martins, 38, durante um assalto a sua residência na cidade de Sinop, o principal suspeito de atirar e matar contra o militar, o adolescente V.Z., de 17 anos, fez uma postagem polêmica no Facebook, o que tem gerado revolta em amigos do militar. "Tá Tranquilo Pq O Mundo Gira Onteim Eu Tava Privado E hj Em Dia To Nas Pista Sai Daquele Inferno Ntv", diz ele em rede social.  Helton foi baleado no dia 8 de agosto de 2015 e morreu na data seguinte, em consequência dos ferimentos.


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O tenente-coronel foi atacado por três adolescentes quando estava em frente à sua residência quando lavava o seu carro, acompanhado da esposa. Levado para o interior da casa, ele foi baleado na frente dos filhos 12 e de 5 anos, além de uma sobrinha de 16.  Durante todo o tempo de invasão à residência, ele tentou defender as crianças e chegou a se colocar na frente da filha mais nova de cinco anos para evitar que ela continuasse a chorar, já que o medo da menina incomodava aos ladrões, que insistiam em tecer ameaças à garota.

O tenente coronel foi baleado após o criminoso encontrar sua farda. Mesmo pedindo calma, foi baleado. Sua esposa,  tentou intervir, mas foi baleada também.

Após o crime, foram presos três adolescentes (que já registravam problemas com a polícia) e ainda Ronaldo Faleiros, de 26 anos.

“A esposa sobreviveu porque milagres existem, porém, não se despediu do marido que dividiram a vida por 25 anos, pois ela estava entre a vida e a morte. O velório foi no dia 9 de agosto de 2015, domingo, dia dos Pais. Os filhos dele passaram a data em cima do caixão do pai. E o pai do Tenente, passou o dia dos Pais velando o filho”, lamenta uma amiga do casal que preferiu não ser identificada.

Os amigos cobram ainda uma profunda discussão quanto a aplicabilidade do Estatuto da Criança e Adolescente (ECA). “Ele  simplesmente zombou, tirou sarro, sambou na cara da Justiça, da polícia. É uma inversão de valores”, lamentou.
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