Dois irmãos acusados de homicídio qualificado são investigados pela Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP), pelo assassinato de um jovem de 22 anos, ocorrido em uma chácara, no município de Várzea Grande. O rapaz foi morto em razão do furto de um botijão de gás.
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Os dois tiveram ordens judiciais decretadas pela Terceira Vara Criminal de Várzea Grande, para cumprimento de prisão temporária (30 dias) e de busca e apreensão domiciliar. O suspeito, José Moreira da Costa, 45, conhecido como “Gaucho”, foi preso e seu irmão, Domingos Moreira Costa, 48, não foi localizado e encontra-se foragido.
Segundo a assessoria, o crime ocorreu no dia 22 de maio (domingo), em uma chácara a 3 quilômetros do Trevo do Lagarto, próxima a BR 163, saída para o município de Jangada, em Várzea Grande. Na ocasião o jovem, Uender Carmo de Araujo, 22, foi localizado por um vizinho caído em meio ao pasto, com perfurações de arma de fogo na região da cabeça e do abdômen.
Conforme o delegado, Antônio Carlos de Araujo, a vítima foi morta após suposto furto de um botijão de gás, ocorrido na casa de Domingos Pereira. Então, desconfiado da pessoa de Uender, os dois irmãos resolveram matar o autor do furto do botijão, depois de terem passado o domingo (22) bebendo naquela região.
De posse das ordens judiciais, investigadores da DHPP procederam com as buscas nesta quinta-feira (06.10), na chácara, localizadas no bairro Jardim Paula III, em Várzea Grande. No local, uma mulher atendeu a equipe e em conversar tentou contar uma estória assegurando que o procurado José Moreira não se encontrava na casa.
No entanto, os investigadores de polícia entraram no imóvel e encontram o suspeito em um quarto, com a porta trancada. Ao perceber o cerco policial, José Moreira imediatamente saiu de dentro do cômodo, se entregando aos policiais.
“As diligências indicam também a possível participação de uma terceira pessoa na cena do crime. Para tanto as investigações continuam para qualificar esta última, bem como apreender a arma de fogo utilizada no homicídio”, disse o delegado Antonio Carlos de Araujo.