Os advogados Ulisses Rabaneda e Huendel Wender ingressaram há pouco com dois habeas corpus, no Tribunal Regional Federal (TRF), pedindo a libertação do procurador geral do Município de Cuiabá, José Antonio Rosa, e do empresário Anildo Lima Barros, da Gemini Construtora, que foram presos pela Polícia Federal na Operação Pacenas, desencadeada na manhã de segunda-feira (10).

Os dois HCs devem ser apreciados pelo presidente do TRF, Jirair Aram Meguerian, plantonista do dia, porque hoje o Poder Judiciário, como de praxe, não funciona em Brasília por conta da comemoração do Dia do Advogado. 

Para o Olhar Direto, Rabaneda e Wender informaram que os habeas corpus estão respaldados nos argumentos de que a prisão foi decretada "com absoluta falta de provas e sem os pré-requisitos necessários previstos em lei".  

Rabaneda afirma que a acusação é muito superficial e que houve arbitrariedade na prisão. “Não existe nenhuma prova nos autos e nem nas interceptações telefônicas de que exista qualquer crime por parte de Rosa e Anildo”, disse o advogado.

Ele acrescenta que, em momento algum, houve cogitação de recebimento ou pagamento de propina e que a própria Polícia Federal reconhece esse fato.

Advogado protocola HC a favor de "Naná"

Outro Habeas Corpus foi impetrado na manha desta terça-feira, dessa vez em favor de Ana Virgínia de Carvalho, presidente da comissão de licitação da Sanecap. Ana Virgínia é conhecida por todos como "Naná".


Primeira atualização às 11h35/Segunda atualização às 12h07