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Quarta-feira, 01 de maio de 2024

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Apenas dois de onze presos ainda continuam na prisão

Somente  uma semana após  ser desencadeada é que começaram a ser libertados os presos pela Operação Pacenas. A operação, cujas investigações começaram em 2007,  teve seu ponto culminante na segunda-feira (10), quando 11 pessoas, entre empreiteiros, dirigentes patronais de sindicatos da construção e servidores públicos graduados das Prefeituras de Cuiabá e Várzea Grande, foram presos pela Polícia Federal, por determinação do juiz federal Julier Sebastião da Silva.


A partir das prisões teve início a série de ações no âmbito jurídico, com dezenas de advogados e escritórios de advocacia trabalhando para conseguir habeas corpus aos seus clientes para libertá-los. A demora na liberação dos presos chegou a causar um certo espanto na população, já que tem sido quase uma norma no país ver pessoas com poder aquisitivo alto serem presas num dia e estarem em liberdade no outro, ou até no mesmo dia.

No correr da semana, uma série de habeas corpus foi impetrada junto ao Tribunal Federal de Recursos. Inicialmente o desembargador Candido Ribeiro, do TRF, negou provimento, alegando falta de informações. A partir de ontem, no entanto, os habeas corpus começaram a ser concedidos. O primeiro a deixar a prisão foi o empresário Jorge Pires de Miranda, proprietário da Concremax e ex-presidente da Associação dos Criadores de Mato Grosso.
 
Na sequência foi liberado o ex-prefeito de Cuiabá, Anildo Lima Barros e Luis Carlos Richter Fernandes - presidente da Sinduscon-MT (Sindicato das Indústrias da Construção do Estado de Mato Grosso). José Antônio Rosa, ex-procurador geral deCuiabá e ex-presidente da Sanecap,  saiu do quartel do Corpo de Bombeiros no início da noite. Mais tarde foram libertados os irmãos Carlos e Marcelo Avalone. A última a deixar o presídio foi a servidora da Sanecap, Ana Virgínia (Naná) de Carvalho, já por volta das 23 horas. Foram libertados também ontem, José Alexandre Schutze, atual presidente do Sindicato das Indústrias de Construção Pesada e Adilson Moreira da Silva,  advogado e consultor de licitação da Sanecap. Todos vão responder os processos em liberdade.

Ainda permanecem presos dois servidores públicos, ambos funcionários da Prefeitura de Várzea Grande. São eles: Milton Pereira do Nascimento,  presidente de licitação da Prefeitura de Várzea Grande e Jaqueline Favetti, auxiliar da comissão de licitação de Várzea Grande. Os advogados dos dois servidores públicos ainda trabalham para tentar libertar seus cliente ainda no dia de hoje.
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