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Domingo, 28 de abril de 2024

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Com pontos cortados, servidores da educação fazem ‘vaquinha’ e pedem dinheiro para alimentação

Foto: Sintep

Com pontos cortados, servidores da educação fazem ‘vaquinha’ e pedem dinheiro para alimentação
Os servidores da Educação de Mato Grosso, que tiveram os pontos cortados pelo governador Mauro Mendes (DEM), por conta da greve que teve início no dia 27 de maio deste ano, resolveram pedir ajuda para a população e fazer uma ‘vaquinha’ para conseguiram se sustentar, segundo o Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT).


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Nesta quarta-feira (03), foi realizado um movimento em frente a uma agência do Banco do Brasil, para arrecadação e mobilização dos professores que estão sem salário. “Servidores da educação do Estado de Mato Grosso pedem a solidariedade e apoio aos profissionais com corte de salário. Sua contribuição faz toda diferença para os profissionais da educação em greve”, diz trecho de mensagem postada pelo Sintep.
 
Na terça-feira, os professores fizeram uma aula pública e instalaram acampamento definitivo na Assembleia Legislativa de Mato Grosso.
 
Para a suspensão da greve, o Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT) exige: que o governo apresente um documento com o reconhecimento de que a Lei 510/2013 está em vigor é justa e deve ser respeitada; apresentação de um cronograma com a programação para aplicar os índices de 7,69% antes de 2020, bem como a forma de recuperar os índices que deveriam ser aplicados, desde maio de 2019;
 
A categoria explica ainda que o Sintep deve comunicar ao Tribunal de Justiça a necessidade de dar continuidade às tratativas sobre o corte de ponte, uma vez que – segundo o sindicato – é prerrogativa a ser incentivada pela Justiça e que há interesse do governo também em conciliar.
 
Em votação realizada na tarde de segunda-feira (1º), a categoria decidiu não aceitar a proposta do governo, que se comprometia a repor até o dia 20 de julho 50% dos pontos que foram descontados e até o dia 10 de agosto o restante, desde que o ano letivo de 2019 fosse cumprido.
 
O Executivo estadual reforçou a necessidade de entendimento da categoria para a questão financeira do Estado, destacando que o cumprimento da Lei 510/2013 só será possível quando for alcançado o limite de 49% de gasto com pessoal da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).
 
Conhecida como Lei da Dobra, a legislação prevê reajuste salarial de 7,69%, em 2019, e é a principal reivindicação do movimento.
 
Os que desejarem ajudar os profissionais em greve com doações em dinheiro podem realizar o depósito na seguinte conta:
 
Banco do Brasil
SINTEP MT- FE GREVE
AGÊNCIA: 4042-8
CONTA CORRENTE: 70.641-8
CNPJ: 15.007.842/0001-42
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