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Quinta-feira, 02 de maio de 2024

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Projeto da UFMT incentiva doação de cadáveres para estudos da Faculdade de Medicina

Foto: Reprodução / Ilustração

Projeto da UFMT incentiva doação de cadáveres para estudos da Faculdade de Medicina
Um projeto inédito da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Mato Grosso quer incentivar as pessoas a doarem cadáveres para estudos acadêmicos. Com o nome ‘Legado Eterno’, a iniciativa prevê a possibilidade de doação do próprio corpo – com assinatura de documento em vida – ou da doação do corpo ou ossos de terceiros.


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Atualmente, segundo o coordenador do projeto, professor da Faculdade de Medicina Flávio Silva Tampeline, há uma escassez de cadáveres para estudos nas Universidades. “O estudo e a pesquisa em cadáveres é de extrema importância para o desenvolvimento da medicina e outras áreas da saúde. As aulas de anatomia são ministradas com teoria e prática, e não é possível visualizar com perfeição todas as partes do corpo humano em modelos sintéticos que simulam o real. O projeto vai auxiliar professores, estudantes e técnicos a ter o material necessário para o desenvolvimento do ensino e aprendizagem da anatomia humana. Por mais que a tecnologia auxilie, este processo se faz mais precisamente no estudo do cadáver”, afirma.

A disposição do próprio corpo, no todo ou em parte, para depois da morte, com objetivo científico ou altruístico, é aprovada pelo artigo 14 da Lei 10.406 de janeiro de 2002. Segundo o docente, no entanto, falta a conscientização da população, e é este um dos objetivos do projeto de extensão: explicar sobre a doação e o que é feito com os cadáveres.

Outro ponto, de acordo com a assessoria, é aproximar a UFMT da comunidade externa, com visitas de escolas do ensino fundamental e médio ao laboratório de anatomia. “Nós já ministramos palestras sobre doenças e, com a disposição de peças anatômicas eles podem conhecer como funciona o processo de estudo do corpo humano. Então, a chegada de cadáveres para fins acadêmicos significa também abrir a possibilidade de levar a sociedade para dentro dos laboratórios e transmitir conhecimento sobre como as partes humanas são constituídas”, disse.

O projeto ainda estuda a criação do primeiro museu do corpo humano de Mato Grosso, que seria aberto para toda comunidade, com a exposição de modelos sintéticos, incluindo mesas anatômicas, softwares de realidade virtual e cadáveres, para melhor entendimento das características humanas.

Quem tiver interesse em doar seu corpo – ou de entes queridos – deve preencher os formulários disponíveis no site do projeto e reconhecer firma em cartório, com duas testemunhas.

A princípio, os corpos doados ficarão à disposição do Câmpus de Cuiabá. “Se nós conseguirmos uma boa adesão da sociedade mato-grossense para o projeto, poderemos disponibilizar para os Câmpus de Sinop, Barra do Garças e Rondonópolis”, disse o docente.

É possível acessar também informações sobre dúvidas frequentes relacionadas ao processo de doação na PÁGINA DO PROGRAMA. Para mais informações, entre em contato com o e-mail sejadoador@ufmt.br ou pelo telefone 3615-6229. 
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