Com o contexto de um “vácuo” no cenário político das eleições de 2010, sem candidatos em “potencial”, para disputar a sucessão do governador Blairo Maggi (PR), o espaço fica “aberto para o surgimento de um “novo” nome para o páreo, a leitura é do deputado federal, Pedro Henry (PP).

A falta de preparo político dos três candidatos e pontos frágeis, do prefeito Wilson Santos (PSDB), do senador Jaime Campos (DEM) e o vice-governador Silval Barbosa (PMDB), são os principais motivos apontados por Henry para enfraquecer os pretensos candidatos.

De acordo com ele, em 2002, a insatisfação política dos partidos e das bases eleitorais com os candidatos a época, abriu espaço para a candidatura e vitória de Maggi ao Palácio Paiaguás contra Antero Paes de Barros (PSDB). “Maggi viabilizou sua vitória em cima das da insatisfação com a oposição”, pontuou.

Além de Maggi, ele também argumentou que a conquista do Palácio Paiaguás, por, Dante de Oliveira em 1994, à época filiado ao PDT, de Leonel Brizola, se deveu a fragilidade política e erros de seu adversário,  Oswaldo Sobrinho (PTB), ao qual foi derrotado por Dante, com 75% dos votos.

Além disso, o descontentamento das bases eleitorais e partidos com o “padrinho” político de Sobrinho, o então governador, Jaime Campos. Henry pontua que Dante ainda contou com um fato extra, ele construiu sua candidatura em cima de um cenário de “vítima”. Isso porque, ele saiu como  "vitorioso" do processo eleitoral em 1990, como candidato a deputado federal, foi o  mais votado do estado, entretanto, não pôde assumir porque o seu partido a época, o PDT, não alcançou número de votos suficiente, para conquistar a cadeira no Congresso Nacional.

É com essa leitura, que o deputado progressista afirma que o processo de disputa eleitoral a governo em 2010, ainda está em aberto, e que há espaço para o surgimento e consolidação de um “ingrediente” novo para disputa.

“Com esse vácuo, um novo candidato poderá surgir para disputa”, afirmou Henry.