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Domingo, 28 de abril de 2024

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Presas 20 pessoas por comércio ilegal de madeiras

Foto: Reprodução

Presas 20 pessoas por  comércio ilegal de madeiras
Pelo menos 20 pessoas foram presa na manhã desta segunda feira (31) pela A Polícia Judiciária Civil em cinco municípios mato-grossense na  chamada operação “Dolly”, destinada à repressão a exploração e comercialização ilegal de madeiras. Vinte e dois mandados de prisão temporária e de busca e apreensão são cumpridos nos municípios de Marcelândia (10), Sinop (8), Santa Carmem (1), Alta Floresta (2), no Nortão de Mato Grosso, e um em Cuiabá. Os alvos são empresários e madeireiras. 


As investigações iniciaram em abril deste ano pela Delegacia Municipal de Marcelândia (710 km ao Norte), a partir de denúncias de que cargas de madeira extraída ilegalmente saíam do município cobertas por notas fiscais “clonadas”. Havia ainda informações de que empresas de Marcelândia estariam comercializando “créditos virtuais” no Sistema de Comercialização e Transporte de Produtos Florestais (SISFLORA), integrado ao Sistema de Cadastro de Cosumidores de Produtos Florestais (CCSEMA), da Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema), com o objetivo de “esquentar” madeiras extraídas ilegalmente no município.

O Ministério Público Estadual impetrou uma medida cautelar preparatória, onde autorizou o sequestro de bens móveis e imóveis pertencentes a algumas empresas e pessoas suspeitas, tudo com vista a reparação do grande dano ambiental gerado.

O juiz de Marcelândia, Anderson Candioto, determinou segredo de justiça nas investigações, para preservar o direito a dignidade , honra e imagem dos suspeitos, de modo que a Polícia Judiciária Civil não pode fornecer detalhes da investigação, quer seja quanto ao conjunto probatório, quer seja quanto à identificação dos suspeitos e empresas envolvidas.

O delegado Luiz Henrique de Oliveira, disse que a ação da Polícia Civil favorece o setor madeireiro de Marcelândia, uma vez que a maioria dos empresários já estão enquadrados nas normas ambientais. “Na realidade a organização criminosa estava impingindo uma concorrência desleal a todo setor, isso porque praticava a venda de madeira em preços mais baixos que o de mercado”, explicou.

Por outro lado, a medida vem ao encontro do projeto “Marcelândia 100% Legal”, projeto modelo de desenvolvimento sustentável encampado pelo município.  As investigações e a operação contaram com o apoio da Regional de Sinop e da Diretoria do Interior, Grupo de Operações Especiais (Goe), da Polícia Civil, IBAMA (Regional de Sinop) e o Ministério Público de Marcelândia.

O nome da operação é alusivo à clonagem de notas fiscais, que remete a ovelha “Dolly”, primeiro mamífero clonado.

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