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Sexta-feira, 26 de abril de 2024

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Empresa não paga médicos que atuam na Santa Casa e profissionais detonam Cuiabá: "longe de tudo e calor sufocante"

Foto: Rogério Florentino / Olhar Direto

Empresa não paga médicos que atuam na Santa Casa e profissionais detonam Cuiabá:
A empresa Ortotrauma, de prestação de serviços médicos de anestesia, não estaria pagando os plantões de alguns profissionais que contratou para atuar no Hospital Estadual Santa Casa, em Cuiabá, desde fevereiro deste ano.


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Em um grupo de WhatsApp, alguns médicos do Sul e de outras regiões do país que estiveram trabalhando na capital por um tempo, detonaram o custo de vida da cidade e também reclamaram do calor.

“Somos um grupo grande, de todos os cantos do país, que trabalhamos em Cuiabá e ficamos até agora sem receber. Lugar de difícil acesso, longe de tudo, custo de vida caríssimo, calor sufocante, ambiente de trabalho horrível, enfim, péssima experiência. Mas se alguém quiser arriscar, está dado o recado como colega”, alertou um médico.

“Já estava para ir para lá”, responde um médico de Santa Catarina.

Caros colegas anestesistas, tem um convite para trabalho em Cuiabá, falo para vocês: é fria
“Caros colegas anestesistas, tem um convite para trabalho em Cuiabá, falo para vocês: é fria”, avisa um médico.

De acordo com relato de uma fonte, que preferiu não se identificar, durante a licitação para contratação de uma 
empresa prestadora de serviço no Hospital, quem oferecer o menor preço, geralmente, ganha. Entretanto, a qualidade do trabalho e a disponibilidade de um corpo clínico não seriam analisados.
Além de atuar na capital, a Ortotrauma presta serviços em Colíder, Alta Floresta e Cáceres. Dos 24 lotes ofertados na licitação, 18 teria sido ganhados pela empresa que é do Rio Grande do Sul.
 

Ainda conforme a fonte, a Secretaria Estadual de Saúde (SES-MT) teria solicitado 10 anestesiologistas para a Santa Casa, mas com a pandemia e a suspensão parcial de cirurgias eletivas, não haveria o total de profissionais disponíveis na Santa Casa.


Uma das dificuldades para encontrar profissionais seria o valor fora de mercado de R$ 1,4 mil por plantão de 12 horas. Além disso, nos grupos de WhatsApp a empresa ficou conhecida por não pagar os médicos. Os atrasos estariam acontecendo desde fevereiro.

Com a necessidade de médicos, profissionais com CRM provisório e até com processos criminais de violência doméstica teriam sido enviados para trabalhar em Cuiabá.

Um deles chegou a falecer de overdose causada pelo uso de medicamentos subtraídos de dentro do Hospital.
 
Outro lado
 
Procurada, a SES-MT esclareceu que o pagamento para a empresa Ortotrauma está regular e que já notificou a empresa para que regularize a folha salarial.

A SES ainda informou que a empresa vem cumprindo com a quantidade de profissionais previstos no contrato.

 
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