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Domingo, 05 de maio de 2024

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Para Vivendi

GVT é chance de entrar no Brasil "a um preço razoável"

Foto: Reprodução

GVT é chance de entrar no Brasil
A compra da operadora brasileira GVT pela Vivendi adicionará lucro ao grupo de mídia e telecomunicações no ano que vem, afirmou o presidente da companhia francesa, Jean-Bernard Levy, nesta quarta-feira. "O acordo vai nos permitir entrar em um país promissor a um preço muito razoável", completou.


Levy disse que o negócio de R$ 5,4 bilhões não vai interferir na política de dividendos da Vivendi ou colocar o rating de crédito "BBB" da empresa em risco. Segundo ele, qualquer outra aquisição no Brasil ou em outro lugar "não está na agenda" no momento.

"Estamos pagando cerca de sete vezes o Ebitda projetado da GVT por analistas, o que é razoável para um negócio que está crescendo 30% ao ano", disse. A Vivendi revelou no final da terça-feira uma oferta amigável pela GVT.

A oferta do grupo francês de R$ 42 por ação da GVT representa um prêmio de mais de 15% em relação ao fechamento dos papéis da empresa brasileira na terça-feira (R$ 36,26).

Alguns analistas afirmaram que pode haver contrapropostas, citando a espanhola Telefónica ou outro concorrente interessado em se expandir no Brasil. Levy se recusou a comentar se espera outras ofertas rivais e se elevaria o preço proposto pela GVT.

A oferta da Vivendi tem o apoio dos maiores acionistas da GVT, o Swarth Group e a Global Village Telecom (Holland) BV.

Ambos concordaram em vender ao menos 20% das ações que detêm da GVT e a apoiar mudança no estatuto da empresa brasileira para garantir que o negócio avance.

Levy disse que a Vivendi se viu atraída pelas altas taxas de crescimento da GVT e que o grupo francês não foi desencorajado pelo fato de a empresa ter apenas uma pequena participação no mercado brasileiro.

"A GVT tem muito trabalho a fazer para ter uma cobertura nacional, mas está conseguindo ganhar participação de mercado rapidamente em relação aos competidores históricos", observou o executivo.

Levy também rebateu a ideia de que a Vivendi está chegando muito tarde ao Brasil, onde empresas como Telefónica e Telecom Italia já estão presentes.
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