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Suspeito preso

Mãe de empresário assassinado deseja que assassino pague pelo que fez e cita saudade de filhas: "choram muito"

11 Ago 2021 - 07:06

Da Redação - Isabela Mercuri / Do Local - Vinicius Mendes

Foto: Rogério Florentino / Olhar Direto

Mãe de empresário assassinado deseja que assassino pague pelo que fez e cita saudade de filhas:
Nice da Silva Flor, 68, mãe de Toni da Silva Flor, assassinado em agosto de 2020, esteve presente na Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) na última terça-feira (10) quando soube que o suspeito de matar seu filho havia sido preso. Na ocasião, ela cobrou que o responsável pague pelo que fez.


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“Desejo que ele pague o que ele fez. Porque meu filho não merecia, era um bom filho, um bom pai, bom marido, nunca falou nada em casa para eles. Trabalhador”, disse à imprensa em frente à delegacia.
Segundo Nice, mesmo um ano após o caso, ela ainda busca por respostas, e o que sabe é apenas que queriam matar um policial federal e confundiram com Toni. Nice contou que vai quase todos os dias à delegacia em busca de respostas.

“Foi muito sofrimento, deixou três bebezinhas pequenininhas. Elas choram muito, reclamam muito. Elas trouxeram da escola presentinho para o papai [e falaram] ‘pra quem eu vou dar, que todo ano eu dou pro meu papaizinho? Meu papai é o melhor papai do mundo...’”, lamentou. “A pequenininha esses dias foi lá em casa, ajoelhou no chão e falou, vó, estou orando para o papai voltar para eu dar o presentinho dele”, completou Nice.

O caso

Conforme as informações do boletim de ocorrências, Toni chegou a academia, desceu do carro e seguiu para dentro do estabelecimento. No meio do caminho, um homem, sentado em uma motocicleta e com a cabeça baixa, perguntou se ele era o “Michel policial federal”.
 
Antes que o empresário pudesse responder, o criminoso efetuou quatro disparos de arma de fogo. A vítima ainda conseguiu correr para dentro da academia e pedir ajuda a um professor que estava no interior do estabelecimento.
 
O empresário foi socorrido às pressas pelas testemunhas e encaminhado para o Hospital Municipal de Cuiabá (HMC), onde passou por cirurgia de emergência. Ao todo, foram confirmadas quatro perfurações.
 
Na academia, realmente existe um aluno chamado Michel, que é policial federal. O homem teria o mesmo veículo que o empresário, o que teria causado a confusão por parte do assassino.
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