Olhar Direto

Sábado, 27 de abril de 2024

Notícias | Cidades

Notificado pela corregedoria

Terceiro delegado presta depoimento sobre suposto uso político da Deccor contra Emanuel

27 Ago 2021 - 09:24

Da Redação - Michael Esquer/Do Local - Max Aguiar

Foto: Rogério Florentino/Olhar Direto

Terceiro delegado presta depoimento sobre suposto uso político da Deccor contra Emanuel
O delegado Anderson Veiga presta depoimento nesta sexta-feira (27) na Corregedoria da Polícia Civil sobre suposto uso político da Delegacia  Especializada de Combate à Corrupção (Deccor) durante a sua gestão na Delegacia Fazendária (Defaz). Ele é o terceiro da categoria a ser ouvido no caso. 


Leia também:
Delegado revela que deputados e secretários investigados por ele ‘pediram sua cabeça’ na gestão de Silval Barbosa

Na ocasião, ele relatou que foi notificado pela Corregedoria para esclarecer fatos ocorridos durante a sua gestão na Defaz. “Eu estou aqui no caso para prestar esclarecimentos na qualidade de testemunha numa verificação preliminar”, disse ele à reportagem. 

Questionado se houve ou não pressão para a abertura de investigações contra o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), ele preferiu não comentar. “Isso eu vou esclarecer lá dentro [no depoimento]”.

“Os procedimentos são sigilosos, então estou impedido de falar sobre qualquer coisa relacionada a isso, mas vou prestar esclarecimentos necessários para o corregedor”, esclareceu.  

Segundo delegado

Na quinta-feira (26), foi o delegado Lindomar Aparecido Tófoli, quem prestou depoimento como testemunha na Corregedoria da Polícia Civil, sobre suposto uso político da Defaz. Na ocasião, ele, por sua vez, revelou que deputados da época em que Silval Barbosa era governador, ‘pediram sua cabeça’, ao descobrirem que estavam sendo investigados por ele. Conforme o policial, isso não é exclusivo apenas da  atual gestão.

“Nós lutamos contra o sistema. Da outra vez que aconteceu isso comigo, que eu sai da delegacia, foi porque estava investigando políticos da Assembleia [Legislativa de Mato Grosso], secretários e procuradores do Estado. O delegado-geral, á época, foi pressionado para me tirar de lá”, explicou Tófoli, sem citar nomes dos políticos.
 
Ainda conforme o delegado, essa pressão foi confirmada pelo próprio Silval Barbosa posteriormente. “Á época, chegou na delegacia e falou que se não me tirasse, ele colocaria outra pessoa no lugar que faria o que era pedido. Naquela situação, resolvi ficar quieto. Depois comecei a me questionar, adoeci, tive que tomar medicação para ansiedade”.
 
Entre no nosso canal do WhatsApp e receba notícias em tempo real, clique aqui

Assine nossa conta no YouTube, clique aqui
 

Comentários no Facebook

xLuck.bet - Emoção é o nosso jogo!
Sitevip Internet