A manhã na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) começou conturbada, com diversas categorias de servidores presentes solicitando aos deputados estaduais que alterem as Mensagens do Governo do Estado acerca de reajustes a determinadas categorias do Detran, Socioeducativo e Polícia Penal. Segundo eles, as mudanças não abarcam todas as carreiras e são diferentes mesmo dentro das categorias contempladas.
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A deputada estadual Janaina Riva (MDB) presidia a sessão nesta quarta-feira (30) e solicitou a interrupção para reunião do Colégio de Líderes com lideranças dos servidores. Ela explicou à imprensa que, no Dentran, não estão inclusos todos os analistas e advogados nos reajustes, lém de outras queixas. No socioeducativo há diferenças entre a contemplação dos funcionários mais antigos e os mais novos, assim como para os policiais penais.
“Essas discussões que a gente vai travar agora junto com o presidente da Assembleia, ver até onde a gente pode ir, porque a gente tem uma preocupação também com relação ao prazo. Não dá para propor uma alteração que não esteja pacificada, porque se a gente propor isso, nosso receio é que não haja sanção da lei. E aí lei não seja implantada ainda esse ano, ficando só pra uma discussão posterior a eleição”, explicou Janaina antes da reunião.
Segundo o deputado Elizeu Nascimento (PL), logo após esta reunião foi formada uma comissão para tratar diretamente com o governador a possibilidade de modificações na Mensagem. “Existe uma categoria do Detran de nível superior que não está sendo contemplado, tem que ser tratado. A questão da polícia penal também contempla só o iniciante, mas o final está sendo contemplado apenas com 5, 6%. Existe também a questão do socioeducativo, então todas essas questões serão levadas de volta ao governo para ver o que se pode ser discutido e melhorado. Além, também, em relação à isonomia entre as classes”.
Diante desta necessidade de modificações, o projeto não deve ser votado nesta quarta-feira (30). Vale lembrar que, para ser válida, a mensagem deve ser aprovada e sancionada até no máximo dia 2 de abril, pois após este período aumentos são vetados pela legislação eleitoral.