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Deputado emedebista defende que não houve cunho eleitoral em vinda de Bolsonaro e quer partido caminhando com presidente

21 Abr 2022 - 14:35

Da Redação - Isabela Mercuri / Do Local - Érika Oliveira

Foto: Rogério Florentino / Olhar Direto

Deputado emedebista defende que não houve cunho eleitoral em vinda de Bolsonaro e quer partido caminhando com presidente
O deputado estadual Thiago Silva (MDB) rebateu as falas do deputado Lúdio Cabral (PT) e afirmou que a vinda do presidente Bolsonaro a Cuiabá não teve cunho eleitoral. Segundo ele, outros presidentes também fizeram viagens semelhantes, e a visita de Bolsonaro foi apenas “de cortesia” aos templos religiosos. O parlamentar ainda defendeu que o MDB esteja com Bolsonaro nas eleições.


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“Assim como o presidente Bolsonaro esteve no estado, em outros momentos outros presidentes também estiveram durante o seu mandato. O presidente Bolsonaro está no exercício do mandato, então ele esteve com o governador, debatendo algumas pautas para o Estado, ele esteve na formatura da polícia e também esteve ali num grande evento. O estado de Mato Grosso é um estado que está presidindo o maior evento da convenção da maior denominação evangélica do Brasil. Então eu não vejo nada de abuso de poder”, afirmou.

Bolsonaro chegou a Cuiabá por volta das 16h30. Do aeroporto, saiu em carro aberto seguido de uma motociata, até a chegada à igreja Comunidade das Nações, onde participou do lançamento da Marcha para Jesus. De lá, foi para a formatura de cerca de 500 policiais militares no Comando Geral, ato que estava fora da agenda oficial e, por fim, seguiu ao Grande Templo para a 45ª Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil (CGADB).

Foi no Grande Templo onde aconteceram as falas mais enfáticas sobre as eleições. Bolsonaro citou uma “luta do bem contra o mal”, e alguns pastores citaram a necessidade de reeleger o presidente. Um deles, o presidente de honra da CGADB, pastor José Wellington, falou que Jesus Cristo iria eleger Bolsonaro no primeiro turno para “envergonhar o diabo”.

Para Thiago Silva, que estava no Grande Templo, nada disso sinaliza campanha antecipada. “Na verdade, tem algumas pautas que o público evangélico defende. Questão contra o aborto, contra a ideologia de gênero, a favor da família e são pautas que o público evangélico defende, que o Bolsonaro defende, então acabou usando isso aí, vamos supor, o ex-presidente Lula, esses dias defendeu o aborto... então são pautas que às vezes a igreja ela interpreta como o bem e o mal, então acho que foi mais uma fala figurativa”, defendeu.
Terceira via ou Bolsonaro?

Enquanto o MDB discute a possibilidade de união das campanhas da senadora Simone Tebet com o ex-governador do Rio Grande do Sul Eduardo Leite (PSDB) e algum nome do União Brasil como forma de fortalecer a terceira via, Thiago Silva afirmou que não acredita que esta opção será viável. Para ele, cada regional deveria poder escolher seus apoios, e em Mato Grosso o MDB deveria apoiar a reeleição de Bolsonaro.

“Olha, eu acredito que vai depender... nós estamos praticamente chegando no mês de maio, no máximo dois meses [para] se conseguir construir um grupo com esses partidos aliados. Porque fica difícil, o União Brasil, PSDB, eu acredito que é difícil. Caso não consiga eu acho que tem que tomar uma decisão, o MDB é um partido continental, pluripartidário, cada região defende uma um posicionamento. (...) Se a Simone não viabilizar o nome, eu defendo que tem que liberar [as regionais para decidirem]”, defendeu. “Entre Bolsonaro e Lula, eu sou cristão, sou evangélico, eu vou com o Bolsonaro. Então não tem nem outro caminho”, completou.
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