O prefeito Kalil Baracat (MDB), de Várzea Grande, demonstrou preocupação com a decisão do do ministro Aroldo Cedraz, do Tribunal de Contas da União (TCU), que suspendeu o andamento da licitação para a construção do Bus Rapid Transit (BRT). O gestor afirma que o município é o mais prejudicado com a celeuma, que começou em 2014, com a paralisação das obras do Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT).

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"Vejo com muita preocupação, uma vez que a cidade mais penalizada é Várzea Grande. Várias vidas foram ceifadas, empresas fechadas. Várzea Grande não pode continuar pagando. O governador definiu pelo BRT, ele é o mais rápido e mais atrativo para o usuário. Quero que resolva", declarou.

A decisão do TCU, tomada na última sexta-feira (06), atendia a um pedido da Prefeitura de Cuiabá. Para Cordaz, o Governo realizou a licitação de forma “açodada” e não fez os estudos necessários para concluir que o BRT seria a melhor opção.

Neste sentido, Kalil ressaltou ter uma visão diferente do prefeito da Capital, Emanuel Pinheiro (MDB). Afirma ter sido convencido de que o BRT é o modal mais indicado já que, entre outros pontos, irá custar menos para os usuários.

"Sempre tive discurso de querer que se resolva, não importa se VLT ou BRT. Depois que estudamos a questão técnica do BRT, a rapidez de execução, o custo benefício do usuário do transporte público, optei em apoiar o BRT", declarou.

"Analisei os comparativos entre VLT e BRT, o quanto demoraria para terminar um e outro. Será que o usuário consegue pagar R$ 10 na passagem do VLT? O BRT, o Governo vai subsidiar. Isso deve ser levado em consideração", pontuou.

O governador Mauro Mendes (União) afirmou que o Estado já recorreu da decisão, alegando que o ministro foi levado a erro, já que não há recursos federais nas obras do BRT.