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Quarta-feira, 15 de maio de 2024

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Diferente do pai, Janaina defende conclusão do BRT: 'é mais seguro e se adapta melhor à cidade'

Foto: Jardel Silva/Assessoria

Diferente do pai, Janaina defende conclusão do BRT: 'é mais seguro e se adapta melhor à cidade'
A deputada estadual Janaina Riva (MDB) discorda da opinião do seu pai, o ex-deputado José Geraldo Riva, que se auto-intitula como pai do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) e acredita que o BRT (Ônibus de Transporte Rápido) para região metropolitana da capital não é a melhor ideia.


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Nesta semana, Riva concedeu entrevista ao programa do deputado estadual Wilson Santos (PSD) declarando ser pai do modal e culpou os ex-governadores Silval Barbosa e Pedro Taques pela não conclusão da obra que deveria ter sido entregue em 2014, para a Copa do Mundo.

Diferente do seu pai, Janaina não acredita que o VLT seja o transporte mais viável para acompanhar o crescimento de Cuiabá e Várzea Grande.

“Eu não vivenciei, não consigo falar pra vocês como foi exatamente, porque eu era muito jovem, a época dessa discussão. Mas sempre defendi o BRT, acho que é mais viável. Ele já até discutiu comigo sobre isso, mas acho que é algo mais seguro de ser feito e que se adapta melhor ao crescimento da cidade, porque o VLT acaba ficando numa trilha que ela é imutável”, comentou.

Na avaliação da parlamentar, o BRT é um sistema que vai atender a demanda da população do mesmo modo que o VLT atenderia, sem nenhuma benfeitoria a mais do que o outro.

“Se a gente fosse atuar ainda com aquele VLT projetado lá atrás, nós por exemplo não teríamos pontos de parada, como na estação [central] que hoje se tornou uma referência, é um lugar de acúmulo de trânsito. Então, Cuiabá é uma cidade em desenvolvimento. Eu acho que o BRT vai atender bem. E vi a qualidade também do BRT que o governo quer adquirir e a qualidade interna muito parecida também com o VLT”, destacou.

As obras do VLT começaram em 2012, mas foram paralisadas dois anos depois, deixando uma grande cicatriz na região metropolitana. O projeto consumiu mais de R$ 1 bilhão dos cofres públicos e foi substituído pelo Ônibus de Transporte Rápido (BRT) após rescisão do contrato com o consórcio responsável pela instalação do VLT.
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