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Terça-feira, 30 de abril de 2024

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FLAGROU TRAIÇÃO

Sargento é demitido da PM por cobrar R$ 10 mil de homem casado que estava com amante

Foto: Rogério Florentino/Olhar Direto

Decisão foi assinada pelo comandante-geral da PM, coronel Alexandre Corrêa Mendes

Decisão foi assinada pelo comandante-geral da PM, coronel Alexandre Corrêa Mendes

O sargente Felisberto Silverio da Silva, foi demitido da Polícia Militar após ser condenado pelo crime de concussão (receber vantagem indevida), por cobrar propina R$ 10 mil de um homem flagrado por ele e outro PM com a amante em Nova Canaã do Norte (a 680 km de Cuiabá). 


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A decisão foi publicada no Diário Oficial que circulou nesta terça-feira (21) e assinada pelo comandante-geral da PM, coronel Alexandre Corrêa Mendes. 

No entanto, o salário do sargento, que não está mais na ativa, será mantido e ele vai perder apenas a graduação. O caso aconteceu em 24 de junho de 2018.

O homem, que foi chantageado pelos policiais, contou que havia saído de uma festa em uma estância. No trajeto de volta, enquanto estava com a amante no carro, ele foi abordado por Felisberto, que na época era cabo. 

Ele estava na companhia do soldado Patrick Antônio Vanni, em uma viatura. Os militares afirmaram que resolveram abordar o casal por estarem em um local perigoso, conhecido pelo consumo de entorpecentes. 

A mulher foi levada por Felisberto e, o homem, pelo soldado, para a delegacia da cidade. No percurso, Vanni começou a dizer à vítima que eles estavam namorando em local público e poderiam ser presos por isso. 

Segundo o processo, o soldado então disse que, em vez da vítima gastar R$ 10 mil com advogado, ele poderia dar o valor para ele e Felisberto, para que ninguém soubesse do que aconteceu. 

O soldado chegoua dizer que poderia contar o que viu para a esposa do homem. Eles ficaram aproximadamente 30 minutos na delegacia e foram ameaçados de prisão. 

Apesar do homem não concordar com o valor exigido pelos PMs, por ser muito alto, ele preencheu um cheque e pediu que fosse descontado no mês seguinte. 

“De todo apurado, verifica-se nítida a colaboração do cabo PM Felisberto no evento delituoso em tela, pois, apesar da exigência ter partido do soldado PM Vanni, foi através de seus artifícios, de conduzir a testemunha em veículo separado e mantê-la afastada da negociação, que o crime se consumou”, diz trecho do processo.
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