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Quarta-feira, 15 de maio de 2024

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COMISSÃO DE ÉTICA INVESTIGA

Emanuel deve conversar com base na Câmara e cobra “resposta imediata” dos vereadores sobre afastamento de Paccola

Foto: Rogério Florentino / Olhar Direto

Emanuel deve conversar com base na Câmara e cobra “resposta imediata” dos vereadores sobre afastamento de Paccola
O prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) afirmou que deve conversar com sua base aliada na Câmara sobre o andamento da investigação que pode culminar na cassação do vereador tenente coronel Paccola (Republicanos), por quebra de decoro parlamentar após a morte a tiros do agente socioeducativo Alexandre Miyagawa. O gestor ponderou que a atuação do Legislativo se restringe à esfera política, mas cobrou que a resposta seja imediata.


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“É inevitável [que converse com a base], até porque foi um crime de grandes proporções, eu arrisco dizer que até nacional, uma comoção terrível para Cuiabá, não teve quem não sentisse um nó na garganta, um aperto no coração ao assistir aquelas cenas. À esfera criminal cabe a Polícia Civil e ao Ministério Público, a Justiça vai fazer seu trabalho. E cabe à Câmara a questão política, porque a Câmara tem que dar uma resposta para a sociedade. A única coisa que não pode nesse momento são os vereadores se omitirem, eles têm que tomar uma atitude e dar uma resposta imediata, independente do que cada um pensa, não importa de que forma”, declarou o prefeito nesta terça-feira (05).

No dia anterior, frente ao acontecimento no final de semana, Emanuel já havia se posicionado sobre o caso. Criticou o armamento da população e condenou o que chamou de “ato de execução”.

Paccola atirou em Alexandre, que veio a óbito, no início da noite de sexta-feira (1) na Avenida Arthur Bernardes, atrás do restaurante Choppão. Há duas versões apresentadas: na versão do vereador, o homem, que é agente socioeducativo, estava com uma arma em punho ameaçando a própria esposa. Já na versão da mulher, Janaina Sá, Alexandre – mais conhecido como ‘Japão’ – trazia na mão somente o celular e a carteira, e não havia nenhuma ameaça.

O vereador chegou a ir à Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), onde prestou depoimento e foi liberado na mesma noite.

A Mesa Diretora determinou que a Comissão de Ética, presidida por Lilo Pinheiro (PDT), investigue o caso, a partir das provas colhidas pela DHPP, que já investiga a morte do agente socioeducativo.

Além disso, o vereador pode ser alvo dos pedidos de afastamento e cassação, apresentados pela vereadora Edna Sampaio (PT), que aponta quebra de decoro parlamentar. A situação ainda pode ter desdobramentos eleitorais, já que Paccola é pré-candidato a deputado estadual e pode perder apoio dentro do partido.
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