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Sexta-feira, 26 de abril de 2024

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Polarização entre Bolsonaro e Lula tende a se repetir na disputa ao Senado em MT; sete homens na disputa

Foto: Olhar Direto/Montagem

Polarização entre Bolsonaro e Lula tende a se repetir na disputa ao Senado em MT;  sete homens na disputa
A polarização entre o ex-presidente Lula (PT) e o presidente Jair Bolsonaro (PL) na disputa para Presidência do Brasil também deve dar o tom para a escolha do próximo senador de Mato Grosso, que tem no total sete candidaturas.


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Buscando identificação com o eleitor bolsonarista, o senador Wellington Fagundes (PL) vai buscar a reeleição e conseguiu um palanque de peso em Mato Grosso. Além de Bolsonaro, amarrou composição com o governador Mauro Mendes (União). Tanto é que terá na primeira-suplência o ex-secretário chefe da Casa Civil, Mauro Carvalho, braço direito do chefe do Paiaguás, que também tenta a reeleição.

A segunda-suplência ainda é discutida, mas deve ser dada ao PSB, que após recuou da médica Natasha Slhessarenko, fechou aliança com o grupo. Wellington buscava um note do Nortão, para fortalecer apoio especialmente com o agronegócio, mas tudo indica que o indicado será o socialista Diógenes Jacobsen.

Dou outro lado do grupo bolsonarista, o deputado federal Neri Geller (PP) fechou composição com a chapa de Lula e seu vice Geraldo Alckmin (PSB) e será o candidato da Federação Brasil da Esperança (PT, PV e PCdoB), que em Mato Grosso lançou a primeira-dama Márcia Pinheiro (PV) ao governo.

Neri começou as articulações ainda no ano passado, após apoio do ex-governador Blairo Maggi (PP) e do senador Carlos Fávaro (PSD). O progressista buscou manter a aliança formada com Mauro em 2018, mas o chefe do Executivo manteve seu apoio indefinido até a última semana do prazo das convenções partidárias. Mantinha a expectativa de ter um palanque aberto para abrigar Neri, Wellington e Natasha. A decisão de fechar coligação com o PL, no entanto, pôs fim a tal possibilidade.

Além do palanque fechado, Neri também se afastou de Mauro por conta do acordo com Lula e Alckmin. Assumiu o compromisso de atuar como ponte da chapa com o agronegócio, setor que apresenta forte resistência ao ex-presidente.

Com pecha de ingrato, Neri se aliou ao principal rival de Mauro, o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) e terá como primeira-suplente a ex-reitora da UFMT, Maria Lúcia (PCdoB), que chegou a ser confirmada como pré-candidata ao governo. O ex-vice-prefeito de Juína, Luiz Brás (PT), é o segundo-suplente da chapa.

Força bolsonarista

Outros candidatos tentam angariar os votos dos apoiadores de Bolsonaro em Mato Grosso. Presidente licenciado da Aprosoja Brasil, Antonio Galvan disputa pelo PTB, que no último ano foi tomado pelos chamados “bolsonaristas raiz”.

O produtor rural também presidiu a Aprosoja em Mato Grosso e no ano passado foi alvo da Polícia Federal, que cumpriu mandados de busca e apreensão. A ordem partiu do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), no âmbito do inquérito que investiga ataques aos ministros do STF. Foi acusado de estar usando recursos da instituição para financiar atos antidemocráticos durante as comemorações do 7 de Setembro, em prol do presidente da República.

Na chapa de Galvan, o pastor Jairo Isikawa é o primeiro-suplente e Gina Defanti a segunda.

O vereador de Cuiabá, Kássio Coelho (Patriota), também é bolsonarista de carteirinha e tem forte apoio da Igreja Assembleia de Deus, que nos últimos anos se movimenta politicamente para levar ao Congresso os interesses de seus fieis e comandantes. O primeiro-suplente na chapa é o pastor Osmário Daltro (Patriota); a segunda é a empresária Andrea Scheffer (Patriota).

Também apoiador de Bolsonaro, o médico Jorge Yanai (DC) foi confirmado candidato ao Senado mais uma vez. Empresário no ramo da saúde, terá apoio do AGIR 36, com o professor universitário Paulo Cesar (AGIR) de primeiro-suplente e o médico Egberto Barros (DC) médico, como segundo.

NOVO E PSOL

Primeiro a apresentar pedido de registro de candidatura ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no país, Feliciano Azuaga (Novo) tem como primeiro-suplente Nicacio Lemes Junior; Mauro Yamashita ficou com a segunda-suplência.

O economista disputou vaga ao Senado na eleição suplementar realizada em 2020. Em 2018, tentou uma cadeira na Câmara Federal.

Em sua sexta candidatura seguida, José Roberto (PSOL) é o candidato da Federação PSOL – REDE. Tem o enfermeiro Vanderley Guia (PSOL) e o vigilante Manoel de Melo como companheiros de chapa.

José Roberto participa das eleições desde 2010, já tendo disputado e perdido para vice-prefeito de Cuiabá (2016 e 2012), governador (2014) e vice-governador (2010).
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