Pelo menos quatro empresários do agronegócio de Mato Grosso fizeram doações para a campanha presidencial de Jair Bolsonaro (PL) à reeleição. Segundo dados do ‘Divulgacand’, ele tem R$ 12.407.596,80 recebidos, sendo R$ 10 milhões e R$ 90 mil do partido, e o restante de doadores individuais.
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A maior doação de um mato-grossense foi do produtor rural Alessandro Nicoli, que enviou R$ 100 mil ao candidato. Nicoli é ex-prefeito do município de Santa Carmem, e proprietário do ‘Grupo Nicoli’, que passa por recuperação judicial.
O grupo Nicoli existe há 17 anos, atua em agricultura com as culturas de soja, milho, arroz e pastagens nas cidades de Claudia, Itaúba, Santa Carmem e Nova Canãa do Norte, todas em Mato Grosso.
Ainda neste ano, o juiz Ricardo Frazon Menegucci, da Primeira Vara de Colider, determinou penhora de R$ 49,4 milhões em ativos financeiros de Alessandro por conta de uma dívida. Ele chegou a afirmar nos autos que estava passando por processo de recuperação judicial, requerendo, assim, a suspensão do processo. Após diversas decisões, em variadas instâncias, a ação foi retomada.
Depois de Alessandro, a maior doação é de Invaldo Weis, ex-presidente da Associação dos Criadores do Norte de Mato Grosso (Acrinorte) e é diretor da empresa Coanorte, localizada em Sinop. Ele doou R$ 50 mil para a campanha. Invaldo foi também diretor da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat) e é diretor da Cooperatia do Agronegócio de Sinop junto ao atual prefeito do município, Roberto Dorner.
Endrigo Dalcin, que foi presidente da Associação dos Produtores de Milho e Soja (Aprosoja) de Mato Grosso e é proprietário do Grupo Dalcin, que tem sua matriz localizada no município de Nova Xavantina, doou R$ 10 mil à campanha de reeleição do presidente. Por fim, Everton Jacomet, sócio-administrador da Agrivalle Agrícola, localizada em Querência, doou R$ 2.500.
