O Novembro Azul, mês mundial de combate ao câncer de próstata, se inicia nesta terça-feira (1º). A doença é o segundo tipo de câncer mais comum em homens, de acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), sendo também considerada um tumor da melhor idade. Mais da metade dos casos de cânceres de próstata ocorrem em pessoas com mais de 65 anos.
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Se descoberto precocemente, o câncer de próstata apresenta 90% de chances de cura. No entanto, para que isso seja possível, há um grande desafio, segundo o urologista Newton Tafuri, médico credenciado ao plano MT Saúde: "vencer o preconceito e permitir diagnósticos em fases iniciais da doença", alertou.
A maioria dos homens evita procurar cuidados médicos por temer o exame de toque retal, que, além do câncer, é importante para diagnosticar outros problemas anorretais e da próstata, explica Tafuri que também é diretor da Sociedade Brasileira de Urologia em Mato Grosso (SBU/MT).
De acordo com o médico, as causas desse tipo de câncer estão relacionadas ao envelhecimento, histórico familiar, obesidade, hábitos alimentares não saudáveis, e a etnia, homens da raça negra têm chances aumentadas de desenvolver o câncer.
A doença geralmente apresenta evolução lenta, desse modo, os sintomas são percebidos quando o câncer de próstata já está em estágio avançado, dificultando o tratamento, são eles: a diminuição do jato de urina e o aumento na frequência urinária. Também podem ocorrer dificuldades ao urinar e a presença de sangue.
Para homens a partir dos 50 anos, a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) recomenda que o urologista seja procurado anualmente para a realização dos exames. Já os pacientes que compõem os grupos de risco aumentado devem procurar o médico a partir dos 45 anos de idade.
Estima-se, ainda, que homens com parentes próximos que tiveram esse tipo de câncer antes dos 60 anos possuem, em média, 3 a 10 vezes mais riscos de desenvolver a doença.
"É essencial estar atento aos sinais e sempre fazer exames preventivos. Para diagnosticar o câncer de próstata, é fundamental a realização do exame de toque e o de sangue, que é conhecido como PSA (Antígeno Prostático Específico), mas para isso é preciso deixar o preconceito de lado. O diagnóstico precoce pode ser a chave para um tratamento de sucesso", finaliza Tafuri.
(Com informações da assessoria)