Para tentar convencer o colega Max Russi (PSB) a recuar da disputa pelo comando da Assembleia Legislativa (ALMT), o presidente Eduardo Botelho (União) tem duas fortes justificativas: a de que pretende disputar a Prefeitura de Cuiabá em 2024 e o desejo do socialista de tentar um cargo majoritário nas eleições estaduais de 2026.

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A intenção é aproveitar a visibilidade da Presidência para que tanto Botelho quanto Max disputem as próximas eleições estando na cadeira de presidente. A informação foi dada pelo próprio Max, que ainda decidirá se irá enfrentar Botelho na votação marcada para 1º de fevereiro, quando os deputados diplomados tomam posse.

“Essa é a tese defendida por Botelho. Eu quero disputar outro cargo, vice, governadoria, senado, deputado federal. Lógico que a presidência nos últimos dois anos é melhor”, admitiu Max.

De acordo com o socialista, até quarta-feira (25) seu grupo político irá decidir se ele irá disputar a Presidência ou irá compor com Botelho novamente, continuando na 1ª secretaria. Ele diz que assim como ele tem espaço na chapa de Botelho, Botelho também tem o espaço “que quiser” em eventual chapa encabeçada por ele.

“A ideia do Botelho é ser candidato agora, pois quer ser candidato a prefeito. Então, o argumento dele pra mim é esse. Disse que quer ser presidente agora, para ser candidato a prefeito e eu disputaria na próxima”, pontuou.