O secretário estadual de Cultura, Esporte e Lazer (Secel), Jefferson Neves, afirmou não acreditar na possibilidade de o Cuiabá concretizar a "ameaça" de levar os jogos dos quais tem o mando de campo para outros estados. O gestor pontua que o governo estadual é o principal parceiro do time, especialmente na liberação da Arena Pantanal.
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“Cuiabá tem todo o apoio do Estado. O Cuiabá joga na arena com cobrança quase zero de taxas. A arena está em perfeita condições de receber o clube, atende da melhor forma possível. A gente trabalha bastante para que o Cuiabá não gaste energia e nem recursos que poderiam ser investidos no seu elenco, na sua preparação, na sua equipe multidisciplinar, assumindo todos esses compromissos com a Arena e oferecendo isso para o clube, além dos patrocínios”, afirmou.
Além disso, Jefferson ressaltou o patrocínio dado ao time, por meio de programas como o Mato Grosso Série A. “Somos parceiros de primeira hora do clube para esse crescimento. Eu não acredito. Isso deve ter sido uma declaração que ele fez no momento em que estava de cabeça quente, mas com toda certeza não vai levar a sério isso”.
A ameaça de não mais realizar as partidas do Cuiabá no Brasileirão 2023 foi feita pelo vice-presidente do time, Cristiano Dresch, durante pronunciamento referente ao questionamento do Procon e ação proposta pelo Ministério Público Estadual (MPE) por conta dos preços cobrados à torcida do Flamengo, que joga contra o Dourado no próximo domingo (6).
Dresch explicou que a precificação segue padrão de jogos passados e é calculada de forma que o clube consiga quitar suas contas, já que segundo ele, as despesas mensais atingem R$ 10 milhões.
Afirmou ainda que caso o Procon continue exercendo pressão incomum, poderá tirar os jogos desse porte da capital, uma vez que há propostas para que o Cuiabá jogue contra os tradicionais em outros estádios do país, como em Brasília por exemplo.
O Cuiabá chegou a ser obrigado a reduzir os preços dos ingressos, após aumentar o valor cobrado da torcida do Dourado, equiparando com o que foi vendido para os rubro-negros. O time, no entanto, conseguiu derrubar a liminar, em recurso atendido nesta terça-feira (1º).
