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Terça-feira, 14 de maio de 2024

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SERERE XAVANTE

'Cacique' bolsonarista de MT depõe à CPI dos Atos Golpistas e diz que financiadores eram uma 'bênção de Deus'

Foto: Eurico Eduardo/Agência CLDF

'Cacique' bolsonarista de MT depõe à CPI dos Atos Golpistas e diz que financiadores eram uma 'bênção de Deus'
A CPI dos Atos Antidemocráticos ouviu, nesta quinta-feira (31), o depoimento do indígena bolsonarista de Mato Grosso, José Acácio Serere Xavante, como parte das investigações sobre as manifestações e acampamentos em frente à sede do Quartel General do Exército em Brasília.


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Em depoimento à Comissão, o indigente de Campinápolis (545 de Cuiabá) disse que não permaneceu por trinta dias acampado em frente ao QG do Exército e negou que tenha sido financiado para bancar sua alimentação e estadia na capital. 

Questionado pelo deputado Chico Vigilante (PT), o indígena afirmou que toda a alimentação que recebia era fruto de “uma benção de Deus”.

A CPI exibiu, no entanto, um vídeo em que Didi Pimenta, fazendeiro em Campinápolis, mesma cidade do cacique, assume que financiou as despesas de Serere e demais indígenas de sua aldeia para serem transportados para Brasília e protestarem contra o resultado das eleições. 

No vídeo, o fazendeiro ainda pede doações via PIX para financiar as despesas do cacique. Xavante negou que conhecesse o fazendeiro e que tenha tido qualquer contato com ele. Vigilante informou que vai propor a quebra dos sigilos fiscal e bancário do cacique para averiguar se houve depósitos em sua conta e a origem dos valores

Questionado sobre quais seriam as reais motivações de sua vinda a Brasília, Xavante alegou não acreditar no resultado das eleições presidenciais porque, segundo ele, as urnas seriam passíveis de fraude. “Não acredito nas urnas eletrônicas porque o Ministério da Defesa falou que as urnas são fáceis de ser hackeadas”, alegou.

O indígena está preso há 9 meses no complexo penitenciário da papuda acusado de incitação ao crime. A prisão foi solicitada diante dos indícios da prática dos crimes de ameaça, perseguição e abolição violenta do estado democrático de direito, previstos no código penal.

Serere ficou conhecido por vídeos divulgados em redes sociais em que ameaçava o ministro do Supremo Alexandre de Moraes. A prisão dele, em dezembro de 2022, teria, inclusive, motivado uma tentativa de invasão da sede da Polícia Federal, em Brasília, por manifestantes bolsonaristas . À comissão, Serere disse que suas ações eram “cívicas e pacíficas”.
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