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GOVERNADOR EM EXERCÍCIO

Pivetta diz que produtores rurais têm reportado problemas na plantação de soja devido à falta de chuvas

15 Nov 2023 - 14:30

Da Redação - Rodrigo Costa / Do Local - Max Aguiar

Foto: Rogério Florentino

Pivetta diz que produtores rurais têm reportado problemas na plantação de soja devido à falta de chuvas
O governador em exercício Otaviano Pivetta (Republicanos), que é produtor rural, disse nesta terça-feira (14) que tem sido informado por produtores rurais de algumas regiões do estado sobre problemas na plantação de soja devido à falta de chuva. Ele afirmou, no entanto, que a próxima safra de grãos não será comprometida. O plantio da soja tem entrado na reta final e com chuvas irregulares. 


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“É muito difícil fazer previsão sobre clima, sobre tempo. É um ano realmente atípico... O calor está acima da média. Tem sido reportado que algumas regiões estão com problemas e sofrendo com a falta de chuva extrema, mas no geral ainda não tem nada que comprometa a futura safra e portanto vamos aguardar como se comportar o clima”, disse. 

Como mostrou o Olhar Direto, a falta de chuvas e o calor extremo têm provocado prejuízos nas lavouras de soja em Mato Grosso, com perdas de produtividade, necessidade de replantios e, assim, comprometimento da janela de semeadura do milho. Produtores já afirmam que vão reduzir a área destinada para o cereal e há também agricultores que não vão semear a cultura na safra 2023/2024.

O presidente da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT), Fernando Cadore, destaca que as condições das lavouras preocupam. Segundo ele, isso tem trazido preocupação, muita angústia, uma vez que o desenvolvimento é complexo, o produtor fica inseguro da própria comercialização e dos próprios investimentos. 

“É com muita apreensão que a gente traz esses relatos e torcendo para que venha uma chuva para melhorar as condições das nossas lavouras”, pontuou. 

A Fazenda Galera, em Conquista D’Oeste, por exemplo, ainda não iniciou o plantio da oleaginosa, faltando pouco mais de 40 dias para encerrar o período de semeadura, que vai até 24 de dezembro. 

Na temporada anterior, mais de 80% da área já havia sido semeada até o dia 1º novembro, de acordo com o agrônomo da fazenda, Leonardo Marasca. A semeadura do milho já foi descartada e o grupo já prevê a necessidade de ir ao mercado para comprar milho para alimentar os bois em confinamento.

“Os pedidos de sementes de milho que a gente tinha já foram cancelados. O impacto é muito grande. Vamos ter que buscar no mercado um milho provavelmente com preço mais alto para suprir a demanda. Hoje ficou inviável a produção de milho aqui na fazenda, a gente não vai plantar, infelizmente”, afirma Marasca.

 
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