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Quarta-feira, 15 de maio de 2024

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OPERAÇÃO ESPELHO

Vereador defende investigações, mas diz que rompimento de contrato sobre procedimentos ortopédicos foi irresponsável

Foto: Secom/Câmara

Vereador defende investigações, mas diz que rompimento de contrato sobre procedimentos ortopédicos foi irresponsável
O vereador de Cuiabá, Doutor Luiz Fernando (Republicanos), classificou como irresponsável a decisão da prefeitura de Cuiabá em determinar a suspensão imediata, seguida do cancelamento, de todas as adesões de atas de registro de preço e dos contratos relacionados ao fornecimento de órteses, próteses e materiais especiais (OPMEs) pela Empresa Medtrauma Serviços Médicos Especializados Ltda.  Segundo ele, a medida prejudicará principalmente a população que busca atendimento e procedimentos na área de ortopedia. 


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Decreto publicado nesta segunda-feira diz que uma das razões para a suspensão foi o conjunto de investigações e denúncias feitas pelo Ministério Público do Estado de Mato Grosso, que resultaram na Operação Espelho no estado, bem como a recente operação conduzida pela Polícia Federal na Empresa Medtrauma Serviços Médicos Especializados Ltda.

Luiz Fernando, que além de vereador também é médico ortopédico, disse que a suspensão unilateral do contrato, por parte da prefeitura de Cuiabá, causa uma situação “extremamente grave” nos atendimentos médicos em especialidade ortopédicas. 

“Quando se fala de vida, eu vejo essa decisão por parte do prefeito Emanuel, uma irresponsabilidade muito grande de suspender o contrato e deixar toda uma capital, uma boa parte do Estado, desassistida em relação à ortopedia. Não estou aqui isentando da denúncia que foi feita durante esse final de semana e que vinha sendo investigada há um tempo, que nós tínhamos conhecimento. Agora, precisa-se sim ir a fundo a esses contratos em relação à empresa que hoje presta serviço, não só no município de Cuiabá, mas do estado de Mato Grosso também”, pontuou. 

Em nota, a empresa MedTrauma afirmou que cumprirá a suspensão determinada pela prefeitura, mas apontou que a medida irá prejudicar e impactar diretamente mais de 400 mil cuiabanos que dependem exclusivamente do Sistema Único de Saúde (SUS) na capital, além dos pacientes do interior regulados pelo Estado, já que a paralisação dos serviços realizados no Hospital Municipal de Cuiabá (HMC) deixará a população sem nenhum atendimento ou cirurgia na área de ortopedia.

 
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