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Domingo, 28 de abril de 2024

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DERROTA DO ALENCASTRO

Por maioria, Câmara de Cuiabá aprova abertura de comissão que pode cassar Emanuel Pinheiro

Foto: Reprodução

Por maioria, Câmara de Cuiabá aprova abertura de comissão que pode cassar Emanuel Pinheiro
Por maioria, a Câmara de Cuiabá aprovou a abertura de uma Comissão Processante contra o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB). A votação aconteceu durante a sessão ordinária desta terça-feira (12), foram 16 votos sim e oito contrários.


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Votaram a favor da investigação os vereadores Demilson Nogueira (PP), Dilemário Alencar (Podemos), Dr Luiz Fernando (Republicanos), Eduardo Magalhães (Republicanos), Eleus Amorim (Cidadania), Edna Sampaio (PT), Jeferson Siqueira (PSD), Kássio Coelho (PRD), Lilo Pinheiro (PDT), Marcus Brito Júnior (PV), Maysa Leão (Republicanos), Michelly Alencar (União), Rodrigo Arruda e Sá (Cidadania), Rogério Varanda (MDB), Sargento Joelson (PSB) e Wilson Kero Kero (Podemos).

Os contrários foram Adevair Cabral (PRD), Cezinha Nascimento (União), Dídimo Vovô (PSB), Luís Cláudio (MDB), Paulo Henrique (PV), Professor Mário Nadaf (PV), Dr Ricardo Saad (PSDB), Sargento Vidal (MDB).

O 17° pedido de abertura da comissão foi apresentado após o prefeito ter sido afastado sob a acusação de liderar uma organização criminosa que provocou danos aos cofres públicos do município. A decisão monocrática foi do desembargador Luiz Ferreira da Silva na última semana.

Em menos de uma semana, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) derrubou a medida e, com isso, Emanuel retornou à função de chefe do Palácio Alencastro.

A processante vai investigar possível infração político-administrativo, que pode levar a um novo afastamento do prefeito, inclusive, fazendo com que ele perca o seu mandato.

A Câmara tenta, desde o ano retrasado, retirar Emanuel da cadeira de chefe do Executivo, no entanto, por ter apoio da maioria do plenário, todos os pedidos foram enterrados.

Com o parecer do Tribunal de Contas do Estado (TCE), que emitiu uma manifestação para reprovar as contas de governo de 2022, e o afastamento recente do prefeito, há possibilidade de mudança do cenário.

A oposição destacou que a medida é necessária para que seja apresentada uma resposta à sociedade diante das diversas operações policiais que foram deflagradas nos últimos anos. Além disso, os vereadores ressaltaram que o prefeito vai ter a oportunidade de se defender durante o processo.

Do outro lado, a base usou um discurso mais pacificador, dizendo que cada um tem direito de votar da forma que quer e que todos foram eleitos pela população sabendo de seus posicionamentos. Um dos defensores do emedebista chegou a dizer que não sabe como ele conseguiu administrar a cidade com tantos ataques dos parlamentares da oposição e do Ministério Público de Mato Grosso (MPE).

 
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