Buscando ser uma opção para acabar com a polarização em Rondonópolis (212 Km de Cuiabá), a empresária Marchiane Fritzen (União Brasil) negou a pretensão de buscar alinhar sua imagem ao do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Avaliou que como está inelegível, o capitão da reserva pouco poderá ajudar o município, caso seja eleita nas eleições de outubro.
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Oriunda do PSL – partido pelo qual Bolsonaro se elegeu em 2018 – a pré-candidata disputou uma vaga na Câmara Federal em 2022 defendendo a reeleição do então presidente. Ficou com a 4ª suplência do União Brasil, com 10.086 votos, e neste ano teve o aval do governador Mauro Mendes, presidente regional do partido, para construir sua candidatura à prefeitura.
Mesmo derrotado e inelegível, a imagem de Bolsonaro é fortemente usada por pré-candidatos, como o deputado estadual Claudio Ferreira, o Claudio Paisagista, que se filiou ao PL e se dedica a correr atrás do ex-presidente, em busca de uma imagem para compartilhar nas suas redes sociais.
“Quero convencer os eleitores mostrando o que é melhor para Rondonópolis, independente de presidente, até do governador. Tenho certeza de que Mauro pode ajudar muito Rondonópolis, mas Bolsonaro hoje, até por conta da inelegibilidade, não teria forças para ajudar o município”, afirmou ao Olhar Direto.
“Busco pessoas e grupos que têm as mesmas pautas, independente se é Bolsonaro ou não. O que precisamos visar agora é o crescimento da cidade e o protagonismo econômico, principalmente agora com a previsão da saída do terminal ferroviário – previsão de perder quase 1/3 da nossa arrecadação. Isso é extremamente preocupante”, acrescentou.
Por fim, Marchiane afirmou que os pré-candidatos que ficarem pensando apenas na questão ideológica entre direita e esquerda estão esquecendo do principal, que é a apresentação de soluções para o município. “Quem ganha não governa para direita ou esquerda, governa para todos”.
