O senador Wellington Fagundes (PL) afirmou que não tem pretensões nem condições de assumir o comando da bancada federal de Mato Grosso, em Brasília. O nome do parlamentar foi defendido pelo deputado federal Abílio Júnior (PL), para “arrancar” o também deputado Juarez Costa (MDB) da função.
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A declaração de Abílio causou controvérsia, justamente pelos termos usados para defender a troca no comando da bancada. O coordenador tem a função de reunir os três senadores e oito deputados para alinhar questões como destinação de emendas parlamentares.
“Quero deixar muito claro, não sou candidato e nem posso ser coordenador da bancada, pois sou líder do Bloco Vanguarda, temos reuniões todas as terça. Acabei de assumir a subcomissão do Pantanal, minha atuação em comissões (...) sãos várias atuações e preciso me desdobrar muito. Estou assoberbado e me recuperando de cirurgia, com imunidade baixa”, afirmou em conversa com a imprensa, nesta sexta-feira (15).
Wellington elogiou a atuação de Juarez, que deve ficar na função até início de abril, quando normalmente a bancada se reúne para manter o coordenador ou escolher outro nome. O senador, no entanto, defendeu que a função passe a ser exercida pelo colega de Senado, Jayme Campos (União).
“Falei para o senador Jayme, que tem proximidade com o governo. Jayme seria a pessoa certa, pela experiência e trânsito, poderia fazer isso em nome da bancada. A liderança se sustenta pela maioria, normalmente a gente faz isso às vésperas da mudança da Comissão de Orçamento, que vai ser em 11 de abril. Vai ser momento de mudança, mas não significa que será mudar o nome”, pontuou.
Juarez assumiu a função no fim de 2022, antes da chegada dos deputados novatos. Nos bastidores, a informação foi de que a escolha pelo seu nome foi para evitar que Abílio fosse escolhido. O parlamentar do PL, marcado pelos escândalos no Congresso, teria apoio dos colegas de partido Amália Barros, Coronel Fernanda e José Medeiros.
