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Sábado, 27 de abril de 2024

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'Creio que foi Deus iluminando ela e permitindo a doação', diz mãe de criança de três anos que recebeu coração

Foto: Reprodução

Meg Raíssa (à esquerda) e Ana Lívia (à direita)

Meg Raíssa (à esquerda) e Ana Lívia (à direita)

A história da pequena Meg Raissa, que faleceu aos 3 anos de idade, devido à hidrocefalia, ganhou destaque no Jornal Nacional, da Rede Globo, no último sábado (16). Após confirmada a morte encefálica da criança no dia 07 de março, sua mãe, Ediliane Fomes, tomou a decisão de doar os órgãos da filha. Assim, Ana Lívia, também de três anos, recebeu o coração de Meg Raissa.


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Ediliane contou que a decisão foi instantânea: "Foi de repente, falei: 'sim, eu quero'". Em seguida, foi feita uma avaliação criteriosa, que durou mais de 12 horas, e a equipe médica do HMC confirmou a viabilidade da doação. Em seguida, começaram os procedimentos para manter os órgãos funcionando enquanto se buscava um receptor compatível.

"São realizados diversos exames, sorologias para avaliar se não tem nenhuma contraindicação, no caso dela um ecocardiograma para avaliar a função cardíaca, um eletrocardiograma, exames de sangue, para avaliar como esses órgãos estão para uma possível captação", pontuou Pedro Vitor Magalhães, coordenador da UTI Infantil do HMC.

Segundo a enfermeira Lelia Cristina Minelli Penna, coordenadora do setor de UTI Adulta e integrante da Comissão Intra Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes (CIHDOTT), os transplantes precisam ocorrer rapidamente após a captação, em até quatro horas, para garantir a viabilidade do órgão.

Em São José do Rio Preto, interior de São Paulo, Ana Lívia aguardava um transplante cardíaco. A identificação dela como receptora levou apenas cinco horas, e a equipe médica do Hospital da Criança e Maternidade de São José do Rio Preto prontamente viajou 1.200 quilômetros até Mato Grosso para realizar o procedimento.

"Ela tinha uma doença que chama miocardiopatia dilatada. E o que é isso? É um coração aumentado de tamanho. Isso faz com que o coração fique grande e perca força de bombeamento", explicou Ulisses Crotti, Coordenador do Centro do Coração da Criança do HCM, ao Jornal Nacional.

A cirurgia foi um sucesso, e o coração de Meg passou a bater no peito de Ana Lívia, proporcionando esperança e uma nova chance de vida. As mães, Talíssa Patricia Bueno Prado e Ediliane Fomes, mesmo sem se conhecerem, compartilham agora um vínculo eterno, unidas pelo ato de generosidade e compaixão.

Talíssa expressou sua gratidão, enquanto Ediliane encorajou outros a considerar a doação de órgãos como um gesto de amor e solidariedade.

"Muito obrigada. Que ela receba minha gratidão como conforto. Creio que foi Deus iluminando ela e permitindo a doação desse coração abençoado para minha filha, que ela siga feliz porque hoje o coração da filha dela bate no peitinho da minha", disse Talíssa.
 
"Vem aquela dor e vem a alegria ao mesmo tempo. Eu sei que ela está dando vida para outra criança, para mãe, para família, é isso que eu penso, aí está me confortando. Se a família tiver passando o que eu já passei, doe! Faça! Ajude outra família", afirmou Edilaine.
 
(Com informações da assessoria e Jornal Nacional)
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