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PRESIDENTE DO TCE

Sérgio Ricardo relata alta nos casos de hanseníase e reforça necessidade de debate sobre desigualdade em MT

19 Mar 2024 - 14:06

Da Redação - Rodrigo Costa / Do Local - Max Aguiar

Foto: Divulgação

Sérgio Ricardo relata alta nos casos de hanseníase e reforça necessidade de debate sobre desigualdade em MT
O presidente do Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso (TCE), Sérgio Ricardo, fez uma alerta nesta terça-feira (19) para a alta de casos de hanseníase no estado que, segundo ele, está em 600% acima da média nacional. A fala do conselheiro ocorreu numa entrevista concedida ao Olhar Direto logo após ele ter se reunido com o presidente da assembleia, o deputado Eduardo Botelho (UNIÃO), e o primeiro secretário, deputado Max Russi (PSB). 


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Ricardo afirmou que o encontro teve como pauta principal as discussões sobre as desigualdades do Estado de Mato Grosso. Ele destacou que um dos motes de sua gestão tem sido a busca pela melhoria de vida dos cidadãos mato-grossenses.

“Ao mesmo tempo que nós somos os campeões na produção de soja, carne, algodão e milho, nós somos os campeões em hanseníase. Nossos números são assustadores. Nós estamos, com relação a hanseníase, 600% acima da média nacional. Eu vim trazer essa discussão para a Assembleia”, disse. 

“Nós temos, e eu proponho aqui, que a gente discuta política de Estado, não apenas política de governo A ou B. Então, política de Estado. E é isso que o Tribunal de Contas está puxando essa discussão, porque nós conhecemos a vida de cada município. A grande maioria dos municípios não caminha com as próprias pernas. Precisa de ajuda federal e de repasse federal e repasse estadual. Nós temos quase 800 mil pessoas inscritas no Bolsa Família”, acrescentou. 

Para o conselheiro, esse é um assunto que necessita da participação de todos os deputados. Em seu entendimento, diz, uma das soluções para pôr fim às desigualdades é criando oportunidades, gerando empregos e qualificando a população para esses respectivos postos. 

“Nós somos um estado de 3,6 milhões de habitantes, mas temos 800 mil pessoas inscritas no Bolsa Família. Precisamos buscar soluções discutindo políticas de estado, Nós estamos fazendo isso puxando todas as instituições e com a classe política, porque o Tribunal conhece a vida de cada município”, finalizou. 
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