O vice-governador Otaviano Pivetta se esquivou dos questionamentos sobre a saída do prefeito de Sinop, Roberto Dorner, do Republicanos. O gestor se reuniu com o ex-presidente Jair Bolsonaro e se filiou ao PL, estabelecendo um racha no partido, que já tinha outros nomes disputando a indicação para disputar a prefeitura.

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Pivetta disse que a migração é uma decisão pessoal, mas ponderou que nem sempre um movimento político para tentar impedir candidaturas de adversários é suficiente para garantir uma reeleição.

“Não vou emitir opinião, pois é decisão dele. Sinop vai saber avaliar, se foi bom vai reelegê-lo, se não foi, vai buscar alguém para substituir. É assim em todos os municípios. Voto na urna é inquestionável”, afirmou.

“Muitas pessoas acham que fazendo um movimento político partidário vai eliminar adversário ou consolidar eleição, mas isso não é verdade. A sociedade é muito sábia, o que garante reeleição é a aprovação popular”, acrescentou, pontuando que nessa situação o melhor é evitar palpites.

A filiação de Dorner foi confirmada nesta semana, após a ex-prefeita Rosana Martinelli recuar da candidatura e lançar a empresária Mirtes Grotta. O prefeito, no entanto, chegou na legenda afirmando que será o candidato à reeleição, com o apoio de Bolsonaro.

A situação causou imenso desconforte, sendo necessário até a intervenção do ex-presidente, que ligou para Mirtes, negando qualquer acordo com Dorner. Afirmou que a questão será definida nas próximas semanas, pela executiva nacional do PL.