Já fora do Partido Socialista Brasileiro (PSB) e de malas prontas para o Partido Social Democrático (PSD), a médica e empresária Natasha Slhessarenko rebateu declarações do presidente estadual do PSB em Mato Grosso, deputado Max Russi, que afirmou nesta segunda-feira (25) que ela desistiu de disputar o Senado em 2022 porque não quis ser mais candidata.
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Max deu a seguinte declaração ao comentar uma possível traição do PSB com Natasha. “Não houve traição por parte do PSB. Ela tem que ser muito grata ao PSB, porque o PSB deu 100% do fundo para ela. Deu tudo. O presidente nacional do PSB deu todo o apoio, ela teve 100%, tinha 100% do fundo, passou inclusive até em convenção, depois não quis ser candidata”.
Nesta terça-feira (26), em entrevista à Rádio Cultura, a médica disse que foi muito bem recebida quando chegou no PSB. No entanto, Slhessarenko afirmou que não procede a declaração de Max Russi, quando ele diz que ela teve total apoio para disputar uma cadeira ao Senado Federal em 2022.
Ela explicou que sua candidatura foi “naufragada” após Russi “levar” o PSB para coligar com o União Brasil do governador Mauro Mendes, que tentava reeleição na época. Ainda assim, Natasha disse que recebeu a garantia do presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, que ela iria concorrer de forma independente.
“Tínhamos o plano B, que era sair com uma candidatura independente, sem a cabeça de chapa. Seria o Neri Geller com a Márcia Pinheira, Wellington Fagundes com Mauro Mendes e eu uma candidatura independente”.
A médica afirmou que estava dentro do partido para estruturar a candidatura independente quando soube que o PSB tinha coligado com o União. Isso provocou um espanto nela. “Não foi isso que a gente combinou. Mas enfim, isso passou. Infelizmente não pude ter meu voto na urna para poder participar e ser um nome diferente”.
“É mais cômodo para ele falar isso, que eu desisti. Mas na verdade ele sabe que não foi isso”, completou.
Segundo Natasha, esse movimento de Max Russi, de coligação do PSB ao União Brasil, não podia ocorrer porque o partido de Mendes já tinha em seu palanque Wellington Fagundes, do PL, e que viria a ser eleito.
“Não poderia ter dois candidatos a senador. E o PSB no Mato Grosso coligou com o União Brasil, indo completamente de encontro ao que se estruturava nacionalmente”.
