Mato Grosso registra mais de 18 mil casos notificados de dengue, um acréscimo de 2 mil casos no período de uma semana, conforme dados do Ministério da Saúde, até a sexta-feira (12). Ao todo, foram confirmados 13.209 casos e 10 óbitos em decorrência da doença. Há ainda quatro mortes em investigação.
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Ao compararmos com a semana passada, até o dia 04 de março, os casos da doença cresceram 8,7%, pois foram confirmadas 12.144 pessoas com a dengue. O coeficiente de incidência para a doença no estado já atinge 495,8 casos para cada 100 mil habitantes. Antes, o número era de 331,9 casos.
A dengue é transmitida pelo mosquito vetor Aedes Aegypti, que também carrega outras doenças, como zika e chikunguya. O período de chuvas aumenta a proliferação do inseto, pois a fêmea deposita os ovos em água parada. São várias campanhas de conscientização para a população evitar o aparecimento de novos mosquitos, prevenindo a proliferação da doença.
A chikunguya também é uma doença que preocupa os gestores, principalmente em Tangará da Serra, que decretou situação de emergência após um surto da doença junto com a dengue.
Conforme o Ministério da Saúde, já são 5.517 casos possíveis em Mato Grosso, sendo que 4.361 foram confirmados e o coeficiente de incidência é de 150,8 para cada 100 mil habitantes. Quatro óbitos foram causados pela chikungunya no estado, e há mais três mortes em investigação.
Com o aumento dos casos de dengue, o secretário estadual de Saúde, Gilberto Figueiredo, foi questionado sobre a vinda da vacina "Qdenga" para o estado, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), no entanto, conforme já divulgado anteriormente, não há previsão.
“Não existe previsão. O Governo Federal adquiriu um estoque de uma vacina e dá para vacinar 1% da população brasileira e definir os critérios para onde vão focar. Nós não estamos dentro desse contexto, até porque o Mato Grosso, graças a Deus, não é o Estado com piores condições nessa área no momento".