Novamente sonhando em vencer a eleição para comandar a Prefeitura de Cuiabá, o deputado federal Abilio Brunini (PL) admitiu que errou ao confrontar o funcionalismo municipal em 2020, quando foi derrotado pelo prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) no segundo turno. Disse que nos últimos quatro anos parou que ver o servidor público como vilão.
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As declarações foram feitas durante entrevista ao PodOlhar, videocast do Olhar Direto, já disponível no Youtube e principais plataformas de podcast.
“Naquela época eu vivia numa bolha de informação. Tinha informações como vereador de oposição. Não tinha informação de dentro da prefeitura. A partir do momento que perdi, fui procurado por uma série de pessoas que tinham informação e fui conhecendo um pouco mais”, afirmou.
“Em 2020 havia uma sensação de que o servidor público era parte do problema, e não é. Só pude entender isso mais para frente. O grande problema é a classe política. Às vezes o servidor público quer trabalhar, quer entregar aquilo para que ele se preparou para fazer”, acrescentou.
Conforme o pré-candidato, a ameaça de que demitiria mais de 3 mil servidores caso fosse eleito em 2020 foi um dos pontos que o levaram a derrota. “Eu me arrependo, essa fala foi muito prejudicial. Nem foi dita publicamente, foi durante uma reunião espalhou”.
Garantiu que na campanha deste ano pretende ter uma relação mais tranquila com o funcionalismo e, caso se torne prefeito, atender aos anseios da categoria.
Por fim, ressaltou que atualmente os servidores do município sofrem com a gestão municipal, que não dá mais garantias de que salários e benefícios serão pagos em dia. Disse também que os problemas nos órgãos públicos são causados pela classe política.
“Os servidores estão sofrendo muito com a gestão do Emanuel. Tem servidor com salário atrasado, médicos, perderam benefícios como prêmio saúde. Eles estão entendendo”, declarou.
“Às vezes o político não deixar o servidor trabalhar. Interfere na fila do SUS, na vaga da creche, no contrato da prefeitura. Percebi aos poucos que o servidor público acaba sendo refém desse jogo político instalado”, pontuou.
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