O dólar comercial foi vendido por R$ 1,763, em um decréscimo de 0,84% sobre a cotação final da semana passada. Trata-se da menor taxa desde 8 de setembro de 2008. Os preços da moeda americana oscilaram entre R$ 1,780 e R$ 1,761. Nas casas de câmbio paulistas, o dólar turismo foi negociado por R$ 1,880, estável.

Ainda operando, a Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) valoriza 2%, aos 62.395 pontos. O giro financeiro é de R$ 4,46 bilhões. Nos EUA, a Bolsa de Nova York sobe 1,24%.

O mercado ainda reflete as expectativas pela entrada de recursos com os IPOs (lançamento de ações) nas próximas semanas, a exemplo de Santander e Gol, entre outras. Profissionais de corretores avaliavam que a taxa de câmbio pode chegar a R$ 1,75 no curto prazo.

Entre as principais notícias do dia, o Ministério do Desenvolvimento informou que o superavit da balança comercial atingiu US$ 21,69 bilhões no acumulado deste ano (até a primeira semana de outubro). A média diária registrada até a primeira semana de outubro foi de US$ 114,8 milhões, valor 11,2% maior do que a média do ano passado.

E o boletim Focus mostrou que a maioria dos economistas do setor financeiro já espera um crescimento, ainda que bastante modesto, da economia brasileira neste ano, em vez de uma contração como os boletins dos último seis meses mostraram. A inflação prevista para 2009 foi ajusta de 4,30% para 4,31%. Para 2010, a mediana das projeções apontou um IPCA de 4,40% nesse ano.

Juros futuros

Os contratos de juros futuros negociados na BM&F cederam nos vencimentos de mais longo prazo.

No contrato que projeta as taxas para janeiro de 2010, a taxa prevista foi mantido em 8,67% ao ano; e no contrato de janeiro de 2011, a taxa projetada cedeu de 10,23% para 10,21%.