De janeiro a setembro de 2009 foram realizados 86.798 procedimentos fisioterápicos pela Secretaria de Saúde de Cuiabá, incluindo, entre os procedimentos, a eletroterapia (técnica para diminuir a dor em caso de traumatismo graves) e exercícios a base de laser. O serviço é realizado por 31 fisioterapeutas, um profissional que dá suporte a outros setores como clínica médica e cirúrgica, UTI(s) neonatal, pediátrica e adulto – e cujo dia foi comemorado ontem (13-10).

Na Capital os pacientes são atendidos nos núcleos de reabilitação da Policlínica do Coxipó, Planalto, Pascoal Ramos, Cpa-I e no CEM (Centro de Especialidades Médicas) e também no Hospital e Pronto Socorro Municipal de Cuiabá (HPSMC).

A Fisioterapia abrange duas grandes áreas de atuação: a traumatologia e cardio-respiratória cada qual com técnicas de reabilitação conforme o quadro clínico e a necessidade do paciente. A traumato-ortopedia compreende, segundo Lívia Cifro Machado, fisioterapeuta da SMS, atendimento a pacientes com histórico de artrose, artrite, tendinite (inflamação dos tendões), fraturas diversas e traumatismo, inclusive craniano.

Já a especialidade relativa às funções cardiorespiratórias atua de forma a promover, através de exercícios de estimulação, a recomposição da capacidade, inclusive respiratória, com exercícios de desobstrução das vias aéreas, ventilação pulmonar. Cabe lembrar que a fisioterapia atua também de forma especializada junto a pacientes com Mal de Parkinson, Esclerose Múltipla e Paralisia Cerebral.

O serviço de fisioterapia trabalha no sentido de promover a reabilitação das funções afetadas por acidentes que causam lesão na parte motora, comprometimento muscular, neurológico momentâneo ou duradouro. Com um trabalho amplo, atua nos casos graves em que o paciente está com movimentos comprometidos em virtude de seqüelas decorrentes de acidentes de trânsito, trabalho ou mesmo acidentes domésticos. Com exercícios específicos e variados devolve, pouco a pouco, a capacidade de movimentação ao paciente, reabilitando a parte afetada de forma que a vítima retome uma vida normal.

Não pode haver, segundo entendimento da equipe de profissionais, interrupção no tratamento sob pena de a lesão não ser corrigida. Os exercícios de estímulo muscular e sensorial obedecem à uma seqüência para que se tenha êxito. Feito isso, paulatinamente, o paciente vai recuperando os movimentos perdidos em conseqüência de acidentes e normalizando sua alimentação, apresentando conseqüente melhora clínica.