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Terça-feira, 14 de maio de 2024

Notícias | Ciência & Saúde

caos na saúde

CRM pede plano "racional" para atendimento na capital de MT

O CRM-MT (Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso) cobrou um plano de contingência racional da Prefeitura de Cuiabá, para garantir o atendimento à população da capital durante a reforma do HPSMC (Hospital Pronto Socorro de Cuiabá).

O CRM-MT (Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso) cobrou um plano de contingência racional da Prefeitura de Cuiabá, para garantir o atendimento à população da capital durante a reforma do HPSMC (Hospital Pronto Socorro de Cuiabá). O doutor Arlan Azevedo, presidente da autarquia, disse que o promotor Alexandre Guedes do MPE (Ministério Público Estadual) também já fez a solicitação, mas não foi atendido.


Com o HPSMC em reforma desde sábado (10), as policlínicas do Planalto e Verdão, recém inauguradas, atenderiam os casos de média complexidade enquanto os casos graves seriam encaminhados para o Pronto Socorro. Lá, os atendimentos estão sendo centralizados na parte inferior do Hospital, nos boxes de emergência, e os casos mais graves são encaminhados para Várzea Grande.

Contudo, o presidente do CRM-MT alega “não precisar ser técnico para entender que não dá para mandar os pacientes mais graves para Várzea Grande”. Segundo ele, a unidade do município vizinho da capital já é sobrecarregada com pacientes de cidades-satélites e é incapaz de exercer a função de referencia estadual, tal como o Pronto Socorro de Cuiabá.

Além disso, Arlan afirmou que as policlínicas não têm capacidade de atender os casos de média complexidade pela falta de estrutura. “As policlínicas tem banco de sangue? Não. Também não tem ultra-sonografia e outras coisas necessárias para um atendimento de emergência”, declarou o presidente do CRM-MT.

Enquanto isso, no HPSMC, as condições de atendimento estão totalmente precárias. Segundo Arlan, o cheiro do ambiente está insuportável e, na UTI pediátrica, o ar condicionado está quebrado há 10 dias. “Um recém nascido precisa ficar peladinho na incubadora a uma temperatura de 34°. Se ele ficar a 35 faz febre. Imagine como estão as crianças lá”, declarou.

Para o Conselho, a solução mais adequada para a situação seria encaminhar os pacientes à rede privada. Inclusive, o CRM já protocolizou junto ao MPE uma solicitação para o município seguir esta orientação. Para a autarquia, é preciso pensar na vida em primeiro lugar e só depois em como pagar o serviço.
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