A eleição da subseção da Ordem dos Advogados do Brasil – seccional de Mato Grosso (OAB) em Barra do Garças ocorre com muita tranquilidade e sem nenhum incidente até o momento. O clima é amistoso entre os candidatos Sandro Luis Costa Saggin, da chapa Evolução e Independência, e Luis Paulo Gonçalves de Resende, da chapa Encontro das Águas, e ambos acompanham a eleição no auditório da sede da entidade.

De acordo com informações da Comissão Eleitoral, a subseção conta com 188 advogados inscritos, porém somente 108 estão aptos a votar. No entanto, a advogada Tânia de Fátima Fonte Cruz, membro da comissão, contou que foi realizado um acordo, com a Seccional de Mato Grosso e os candidatos Cláudio Stábile e João Vicente Scaravelli, para permitir advogados com a anuidade em atraso e que se comprometerem a colocá-la em dia possam votar.

“Nós acreditamos que teremos mais de 150 votantes no final”, estimou Tânia. A comissão eleitoral conta ainda com os advogados Apoena Carmerino de Azevedo, Celso Martins Sphor e José Carlos Bertucci.

O advogado Celso Sphor, que já foi vereador em Barra do Garças, explicou que a votação termina às 17h e o resultado sairá logo em seguida. Os dados serão retransmitidos através de fax para a comissão estadual da eleição da OAB.

O clima de tranquilidade entre os dois candidatos chama a atenção. “Eu entendo que somos concorrentes para presidir a OAB, mas não somos inimigos”, frisou o advogado Sandro Saggin, que apoia para a Seccional de Mato Grosso o nome do advogado Cláudio Stábile, da chapa 1 - Pela Valorização do Advogado. Ele explicou que a meta é unir mais a categoria com atividades e buscar o fortalecimento da entidade na região do Araguaia.

Já o candidato Luís Paulo, há 10 anos na advocacia, informou que tem simpatia pela candidatura de João Vicente Scaravelli, da chapa 2 – OAB Independente, por ter um colega da cidade participando: o advogado Marco Aurélio. Luis Paulo defende uma integração da categoria com atividades de intercâmbio social e uma campanha para acelerar a tramitação de processos junto à comarca de Barra do Garças. “Tem processos com até quatro anos de tramitação sem que nunca tivesse sido realizada nem a primeira audiência”, acrescentou.