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Terça-feira, 21 de maio de 2024

Notícias | Economia

ONU aponta expansão de investimentos diretos no 2º tri de 2009

Os fluxos globais de IED (investimentos estrangeiros diretos), em queda durante mais de um ano, voltaram a crescer no segundo trimestre de 2009 em comparação aos primeiros três meses deste ano, disse nesta segunda-feira a Unctad (Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento, na sigla em inglês).


Mas, no relatório, o órgão afirmou que o IED --no qual muitos países apoiam seus programas de crescimento-- permaneceu muito menor que no segundo trimestre de 2008 e que há sinais de que existe pouco espaço para melhora neste ano.

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Segundo a UNCTAD, o segundo trimestre mostrou que, de modo geral, o IED cresceu 38% contra o período de janeiro a março nos países do G20 --grupo das principais economias desenvolvidas e emergentes.

Considerando a União Europeia como um único membro, embora quatro de seus integrantes também estejam individualmente no G20, o grupo inclui Argentina, Brasil, Canadá, China, Japão, Coreia do Sul, Rússia, África do Sul e Estados Unidos.

Contudo, o avanço é irregular dentro do grupo, com crescimento de fluxos de entrada mais notável principalmente na França, Alemanha, Espanha, Irlanda e Suécia, e menor ou mesmo em baixa em outros países, como o Reino Unido, informou a agência.

Numa nova publicação de quatro páginas do grupo, intitulada GITM (Monitor Global de Tendências de Investimento, na sigla em inglês), a Unctad não deu dados concretos de fluxos nem números sobre as entradas detalhadas por país.

Num relatório de 17 de setembro, a agência disse que a crise financeira de 2008 que abateu as empresas de private equity e levou companhias multinacionais a cortarem gastos foi um sinal que o IED provavelmente não se recuperará totalmente dentro de dois anos ou mais.

A nova publicação afirmou que o crescimento do segundo trimestre provocou um aumento de entradas no Brasil, Índia e Rússia, ao passo que na China os ingressos permaneceram no mesmo nível. O relatório não ofereceu detalhes sobre outras nações do G20 nem sobre países mais pobres fora do grupo.

Mas a Unctad alertou que, de modo geral, o crescimento entre abril e junho "deve ser tratado com alguma cautela", uma vez que o nível absoluto de IED foi consideravelmente menor que no mesmo período do ano passado.

Além disso, segundo a agência, a melhora parece estar largamente atribuída a um aumento nos fluxos dentro das empresas e a um reinvestimento de ganhos, enquanto os fluxos de ações --o componente mais diretamente relacionado a estratégias de investimento no longo prazo-- continuaram baixos.

"Isso sugere que as companhias permanecem cautelosas acerca de sua expansão internacional", avaliou a Unctad. "Os indicadores iniciais disponíveis para o terceiro trimestre do ano parecem confirmar essa análise", afirmou a agência por meio do documento.

Porém, num sinal de otimismo, o órgão acrescentou que "vários indicadores macroeconômicos dão sinais de que o ambiente como um todo para o investimento internacional está melhorando lentamente."
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