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Sexta-feira, 17 de maio de 2024

Notícias | Economia

Copom mantém de novo juros em 8,75% ao ano

Na última reunião do ano, Copom mantém de novo juros em 8,75% ao ano

Essa é a terceira reunião seguida na qual os juros ficam estáveis.
Mesmo assim, Brasil sobe duas posições no ranking de juros reais.

Em sua última reunião do ano, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, formado pelos diretores e pelo presidente da instituição, decidiu manter novamente a taxa básica de juros inalterada em 8,75% ao ano.

Esta foi a terceira manutenção consecutiva da taxa Selic, que está neste patamar desde 22 julho deste ano. A decisão de manter os juros mais uma vez foi unânime e sem viés, de modo que a taxa deve permanecer em 8,75% ao ano até a próxima reunião do Copom - marcada para 26 e 27 de janeiro.

Além de ser a última reunião deste ano, também foi o primeiro encontro que contou com a participação do novo diretor de Política Monetária da instituição, Aldo Luiz Mendes.

Ao fim do encontro, o Copom divulgou a seguinte frase: "Tendo em vista as perspectivas para a inflação em relação à trajetória de metas, o Copom decidiu manter a taxa Selic em 8,75% a.a., sem viés, por unanimidade. Levando em conta, por um lado, a flexibilização da política monetária implementada desde janeiro, e por outro, a margem de ociosidade remanescente dos fatores produtivos, entre outros fatores, o Comitê avalia, neste momento, que esse patamar de taxa básica de juros é consistente com um cenário inflacionário benigno, contribuindo para assegurar a manutenção da inflação na trajetória de metas ao longo do horizonte relevante e para a recuperação não inflacionária da atividade econômica".



Mínima histórica e juros reais

Mesmo com a manutenção dos juros nesta quarta-feira pela terceira reunião consecutiva, a taxa Selic permanece no patamar mais baixo da série histórica do Copom, que tem início em 1996.

Entretanto, com a decisão, o Brasil galgou duas posições no ranking mundial de juros reais - que são contabilizados após o abatimento da inflação. Em outubro, na reunião anterior do Copom, segundo a consultoria Uptrend, o país estava na quarta colocação.



Neste mês, porém, com juros reais de 4,2% ao ano, o Brasil já aparece na segunda colocação, sendo superado somente pela China (5,8% ao ano). Esse fator pode contribuir para aumentar o ingresso de recursos no país em busca de rendimentos melhores.

Expectativa do mercado

A manutenção dos juros confirmou a expectativa dos analistas do mercado financeiro. A projeção dos economistas é de que os juros permanecerão neste mesmo patamar, pelo menos, até junho de 2010. Após junho, a previsão do mercado é de que o Copom eleve a taxa para 10,63% ao ano até o fim do ano que vem.

A perspectiva dos economistas de aumentos de juros maiores em 2010 passou a acontecer após a divulgação do relatório de inflação do terceiro trimestre pelo BC, ocorrida no fim de setembro. No documento, a autoridade monetária prevê um aumento da inflação em 2010 e 2011, impulsionado pelos gastos públicos.

Sistema de metas

No Brasil, vigora o sistema de metas de inflação, pelo qual o Copom tem de calibrar a taxa de juros para atingir uma meta pré-determinada com base no IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo). Ao subir os juros, atua para conter a inflação e, ao baixá-los, avalia que a inflação está condizente com as metas.

Para este ano, 2010 e 2011, a meta central de inflação é de 4,50%. Entretanto, há um intervalo de tolerância de dois pontos percentuais para cima ou para baixo. Com isso, o IPCA pode ficar entre 2,50% e 6,50% sem que a meta seja formalmente descumprida.

O mercado prevê, atualmente, um IPCA de 4,26%, de 4,48% e de 4,50% para 2009, 2010 e 2011. Deste modo, ainda em linha com a meta central de 4,50% estabelecida pelo governo federal. Já o BC prevê, no "cenário de mercado", um IPCA de 4,2% para este ano e de 4,4% para 2010. Entretanto, em doze meses até o terceiro trimestre de 2011, a estimativa sobe para 4,6%.

Ao fim do encontro, o Copom divulgou a seguinte frase: "Tendo em vista as perspectivas para a inflação em relação à trajetória de metas, o Copom decidiu manter a taxa Selic em 8,75% a.a., sem viés, por unanimidade. Levando em conta, por um lado, a flexibilização da política monetária implementada desde janeiro, e por outro, a margem de ociosidade remanescente dos fatores produtivos, entre outros fatores, o Comitê avalia, neste momento, que esse patamar de taxa básica de juros é consistente com um cenário inflacionário benigno, contribuindo para assegurar a manutenção da inflação na trajetória de metas ao longo do horizonte relevante e para a recuperação não inflacionária da atividade econômica".



Mínima histórica e juros reais

Mesmo com a manutenção dos juros nesta quarta-feira pela terceira reunião consecutiva, a taxa Selic permanece no patamar mais baixo da série histórica do Copom, que tem início em 1996.

Entretanto, com a decisão, o Brasil galgou duas posições no ranking mundial de juros reais - que são contabilizados após o abatimento da inflação. Em outubro, na reunião anterior do Copom, segundo a consultoria Uptrend, o país estava na quarta colocação.



Neste mês, porém, com juros reais de 4,2% ao ano, o Brasil já aparece na segunda colocação, sendo superado somente pela China (5,8% ao ano). Esse fator pode contribuir para aumentar o ingresso de recursos no país em busca de rendimentos melhores.

Expectativa do mercado

A manutenção dos juros confirmou a expectativa dos analistas do mercado financeiro. A projeção dos economistas é de que os juros permanecerão neste mesmo patamar, pelo menos, até junho de 2010. Após junho, a previsão do mercado é de que o Copom eleve a taxa para 10,63% ao ano até o fim do ano que vem.

A perspectiva dos economistas de aumentos de juros maiores em 2010 passou a acontecer após a divulgação do relatório de inflação do terceiro trimestre pelo BC, ocorrida no fim de setembro. No documento, a autoridade monetária prevê um aumento da inflação em 2010 e 2011, impulsionado pelos gastos públicos.

Sistema de metas

No Brasil, vigora o sistema de metas de inflação, pelo qual o Copom tem de calibrar a taxa de juros para atingir uma meta pré-determinada com base no IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo). Ao subir os juros, atua para conter a inflação e, ao baixá-los, avalia que a inflação está condizente com as metas.

Para este ano, 2010 e 2011, a meta central de inflação é de 4,50%. Entretanto, há um intervalo de tolerância de dois pontos percentuais para cima ou para baixo. Com isso, o IPCA pode ficar entre 2,50% e 6,50% sem que a meta seja formalmente descumprida.

O mercado prevê, atualmente, um IPCA de 4,26%, de 4,48% e de 4,50% para 2009, 2010 e 2011. Deste modo, ainda em linha com a meta central de 4,50% estabelecida pelo governo federal. Já o BC prevê, no "cenário de mercado", um IPCA de 4,2% para este ano e de 4,4% para 2010. Entretanto, em doze meses até o terceiro trimestre de 2011, a estimativa sobe para 4,6%.

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