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Segunda-feira, 29 de abril de 2024

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deputado da meia se recusa a deixar presidência da Câmara

Apesar do pedido de deputados distritais que integram a Mesa Diretora da Câmara do Distrito Federal, o deputado Leonardo Prudente (sem partido) se recusou nesta sexta-feira a deixar a presidência da Casa. O deputado foi flagrado, em vídeo, colocando dinheiro supostamente vindo de propina nas meias, e estaria no centro de um esquema de corrupção que ficou conhecido como mensalão do DEM.


Prudente se afastou do cargo de presidente no fim do ano passado alegando problemas de saúde depois de ter seu nome no centro do escândalo do mensalão do DEM. Entretanto, no dia 30 de dezembro foi publicado no Diário Oficial da Câmara Legislativa o retorno de Prudente ao cargo.

Durante o dia de hoje, foi anunciado que seria realizada uma reunião da Mesa para analisar a permanência de Prudente no cargo. A reunião acabou acontecendo de mandeira informal, em Gama, cidade no entorno do Distrito Federal, afastada do centro de Brasília, em uma clara tentativa de despistar a imprensa.

Nesta reunião informal estavam quatro dos cinco integrantes da Mesa, entre eles vice-presidente Cabo Patrício (PT). Além de Prudente e Patríco, participam da Mesa Wilson Lima (PRONA), Raimundo Ribeiro (PSDB) e Milton Barbosa (PSDB). Não estava apenas o deputado Raimundo Ribeiro. De acordo com Patrício, o deputado Prudente disse aos colegas que o regimento interno da Casa permite que ele continue na presidência. Prudente disse ainda que já encomendou um parecer da Procuradoria da Casa que vai demonstrar que não há nenhuma irrugularidade em sua permarnencia no cargo.

"Não só eu, outros deputados colocaram a necessidade de ele se afastar para que os processos de investigação fossem concluídos. O deputado colocou que vai permancer na presidência porque ainda não foi julgado e tem condições de tocar os trabalhos normalmente", disse Patrício.

Entenda o caso
O mensalão do governo do DF, cujos vídeos foram divulgados no fim de novembro de 2009, é resultado das investigações da operação Caixa de Pandora, da Polícia Federal. O esquema de desvio de recursos públicos envolvia empresas de tecnologia para o pagamento de propina a deputados da base aliada.

O governador José Roberto Arruda aparece em um dos vídeos recebendo maços de dinheiro. As imagens foram gravadas pelo ex-secretário de Relações Institucionais, Durval Barbosa, que, na condição de réu em 37 processos, denunciou o esquema por conta da delação premiada. Em pronunciamento oficial, Arruda afirmou que os recursos recebidos durante a campanha foram "regularmente registrados e contabilizados".

As investigações da Operação Caixa de Pandora apontam indícios de que Arruda, assessores, deputados e empresários podem ter cometido os crimes de formação de quadrilha, peculato, corrupção passiva e ativa, fraude em licitação, crime eleitoral e crime tributário.
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