Este ano, Cáceres será contemplado com duas emendas coletivas que somam R$ 39,8 milhões, destinados à infra-estrutura turística e urbana. O município receberá ainda outros recursos provenientes de emendas individuais que contabilizam mais R$ 5 milhões. Para o prefeito, Túlio Fontes (DEM), a conquista do montante de verbas federais é resultado da política de “abertura partidária” adotada em sua gestão.
“Antes Cáceres era ajudada por apenas um parlamentar”, afirmou, referindo-se ao deputado federal Pedro Henry (PP) que junto com os familiares sempre esteve à frente da administração do município. “Conseguimos abrir a cidade, permitir que vários partidos nos ajudassem. Com essa liberdade quem ganha é a população”, completou.
"Para se ter uma idéia da abertura partidária que conquistamos, seremos beneficiados por emendas de autoria dos deputados federais Telma de Oliveira (PSDB), Carlos Abicaliu (PT), Homero Pereira (PR) e o senador Jaime Campos (DEM)".
De acordo com Fontes, os valores liberados serão investidos em drenagem, pavimentação asfáltica, revitalização de praças e acesso a pontos turísticos. “Vamos dar um trato na cidade, deixá-la mais bonita”, resumiu Fontes.
O prefeito explica que os investimentos destinados ao turismo ainda não foram completamente definidos porque estuda-se a possibilidade de inserir Cáceres na versão do Ministério de Cultura para o Programa de Aceleração e Crescimento. “Estamos analisando se Cáceres pode participar do PAC Cidades Históricas. Se tivermos êxito, vamos redirecionar a destinação de alguns recursos previamente definid”, explica.
Conforme procedimento legal, após a aprovação das emendas, o próximo passo é a assinatura dos convênios necessários junto a Caixa Econômica (gerenciador dos recursos), apresentação dos projetos a serem implantados e depois a publicação de edital para licitação e concorrência. Pelos cálculos do prefeito as obras no município devem começar a partir de junho.
Sobre a conquista dos recursos federais, Fontes garante que Cáceres está entre as três cidades mato-grossenses que mais receberam verbas e dá a receita do “sucesso”: “Política partidária tem que ser feita só na eleição. Durante o resto do tempo é preciso pensar no bem público e trabalhar em conjunto”.
