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Domingo, 28 de abril de 2024

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Comissões para investigar Arruda são dominadas por aliados do governador

Foto: Reprodução

Comissões para investigar Arruda são dominadas por aliados do governador
Os deputados distritais escolheram nesta segunda-feira (11) os membros das duas comissões que vão analisar os processos de impeachment do governador José Roberto Arruda (sem partido) e os da CPI da Corrupção, que vão investigar os deputados citados no inquérito da operação Caixa de Pandora, da Polícia Federal. Todas as comissões são dominadas por aliados do governador e a definição saiu após uma reunião a portas fechadas.


Para a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), primeiro local onde os processos de impeachment serão analisados, foram escolhidos os deputados Batista das Cooperativas (PRP); Eurides Brito (PMDB); Geraldo Naves (DEM); Chico Leite (PT); e Dr. Charles (PTB). Naves foi escolhido como presidente e Charles, vice. A deputada Eurides Brito aparece em um dos vídeos colocando dinheiro em uma bolsa.

Para a Comissão Especial, que vai receber o impeachment após a CCJ, foram escolhidos os deputados Cristiano Araújo (PTB); Alírio Neto (PPS); Chico Leite, Batista das Cooperativas e Geraldo Naves. Alírio foi secretário do governo Arruda.

Já os membros da CPI da Corrupção são Paulo Tadeu (PT); Raimundo Ribeiro (PSDB); Eliana Pedrosa (DEM); Alírio Neto e Batista das Cooperativas. Ribeiro, que é o corregedor temporário da Casa, e Eliana Pedrosa também participaram do governo Arruda. A deputada, inclusive, voltou à Câmara logo após o começo da crise, em dezembro. O comando dessa comissão deve ser escolhido nesta tarde. Nas três comissões, somente os deputados do PT não votam com o governo.

No primeiro dia de trabalho após o recesso de final de ano, o presidente da Câmara Legislativa, Leonardo Prudente (sem partido), proibiu a entrada da população nesta segunda na Casa. Ele é o deputado que foi flagrado em um vídeo colocando dinheiro na meia e está de volta ao comando da Casa.

Segundo comunicado assinado por Prudente, “tendo em vista um parecer da Coordenadoria de Segurança da Câmara Legislativa" o acesso às dependências desta Casa não será liberado para o público nesta segunda-feira. De acordo com a circular, “todas as providências estão sendo tomadas para que a Câmara tenha condições de permitir a livre circulação do público.

O escândalo do mensalão do DEM de Brasília começou no dia 27 de novembro, quando a Polícia Federal deflagrou a operação Caixa de Pandora. No inquérito, o governador José Roberto Arruda é apontado como o comandante de um esquema de distribuição de propina a deputados distritais e aliados.
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