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Sábado, 27 de abril de 2024

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Aliança PSDB-PV por Gabeira no RJ esbarra em "série de nós"

Apesar da aprovação da pré-candidata do PV à Presidência, Marina Silva (AC), e da torcida do governador de São Paulo, José Serra, o PSDB tem ainda que desatar um emaranhado de nós para a consolidação do palanque de Fernando Gabeira (PV) ao governo do Rio.


A avaliação é do próprio Gabeira: "Há uma série de nós pelo caminho", admitiu. Além de uma delicada engenharia para acomodação de Serra e Marina num só palanque, um dos imbróglios está na difícil relação entre o presidente estadual do PV, Alfredo Sirkis, e o ex-prefeito e candidato ao Senado, Cesar Maia (DEM).

"O PV não tem como apoiar a candidatura de Cesar Maia", avisa Sirkis, defendendo que cada um dos partidos da coligação --PSDB, DEM, PPS e PV-- lance candidato ao Senado.

Maia diz desconhecer por que Sirkis --seu "secretário por dez anos"-- impõe restrições. "Mas é natural que no inicio de negociações os partidos se posicionem em seus limites para avançar", afirmou Maia, que, na terça, conversou com Serra pelo telefone. "Estávamos ambos satisfeitos pela decisão dele [Gabeira]", relatou.

Outro foco de discórdia será a edição de chapa de deputados. O PV resiste à coligação. Mas o PSDB alega que os verdes seriam únicos beneficiários do tempo concedido a Gabeira. "Vamos usar nosso tempo para repetir "vote em Gabeira, 43". Então, o PV se coligar obedece à lógica justa e racional", disse o tucano Otávio Leite.

Assunto da conversa entre Maia e Serra, outro desafio da coligação é convencer Denise Frossard (PPS) a assumir papel ativo na campanha.

Lembrando a eleição do ex-governador Jorge Vianna (PT) --eleito no Acre graças à aliança entre PT e PSDB-- a pré-candidata do PV à Presidência disse que a candidatura de Gabeira é uma das principais apostas do PV, mas alertou para a necessidade de não se fragilizar um projeto nacional.

"É uma construção delicada. É possível fazer um arranjo em que haja autonomia?", perguntou Marina.

Para verdes, PSDB e PV terão de sentar agora para fixar critérios de distribuição de tempo e de material de campanha. Para tucanos, o ideal seria postergar o debate para depois da oficialização da aliança.
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