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Quarta-feira, 01 de maio de 2024

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Procuradoria de Várzea Grande processa Estado para conseguir verbas para Fundação da Saúde

A Procuradoria de Várzea Grande ingressou com uma ação contra o governo do Estado solicitando uma revisão no repasse de verbas para a Fundação da Saúde (Fusvag), a qual administra o Pronto-Socorro e o Hospital Municipal, comparando-as ao valor recebido pelo Pronto-Socorro e Hospital Municipal de Cuiabá (HPSMC), que tem atendido um número menor de pacientes desde a greve e do início da reforma. Segundo o superintendente da Fusvag, Jorge Lafetá, também foi enviado um comunicado ao Ministério Público Estadual.


Hoje a Fusvag recebe R$ 426 mil do Estado, enquanto em Cuiabá a cifra para o HPSMC é de R$ 1,3 milhão. Comparado ao repasse do HPSMC, a receita total do Pronto-Socorro de Várzea Grande é pouca coisa maior. “A renda mensal da Fusvag é menor que R$ 1,5 milhão”.

O motivo da discrepância entre as verbas recebidas pelos dois prontos-socorros são os convênios firmados com as autoridades da Saúde: para ser parte da rede conveniada para determinados casos de alta complexidade o município-sede da unidade precisa ter um número alto de habitantes.

Em Mato Grosso, os dois hospitais com maior números de convênios são o HPSMC e o Hospital Geral Universitário. O primeiro deles passou a funcionar apenas de forma referendada, enquanto o segundo, de acordo com Lafetá, raramente atende aos pacientes da Fusvag. “O Hospital Geral nunca pode nos atender”, salientou.

Contudo, Várzea Grande estaria realizando esses procedimentos devido à inoperância dessas unidades de Saúde. “Só em novembro nós (Fusvag) atendemos 24 mil pacientes, enquanto o Pronto-Socorro de Cuiabá, apenas 2 mil”, afirmou Lafetá. Ele alega já ter entrado em contato com o prefeito de Cuiabá, Wilson Santos, para tentar viabilizar os custos. Até agora, sem sucesso.

Segundo o superintendente da Fusvag, o principal motivo da sobrecarga em Várzea Grande foi o fechamento das portas do HPSMC para pacientes não referendados. Segundo ele, Várzea Grande tem atendido boa parte da demanda daqueles que se dirigiam para o Pronto-Socorro de Cuiabá sem ser caso de urgência ou emergência.

Questionado sobre por que não toma a mesma atitude na Fusvag, ele explica que Várzea Grande ainda carece de policlínicas para o atendimento da população. “A Secretaria de Saúde vem tomando as medidas necessárias, mas Várzea Grande ainda não tem essa estrutura”.
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