A diretoria do Hospital Universitário Júlio Müller divulgou no dia 11 de janeiro um comunicado direcionado aos docentes, discentes, servidores, usuários e sociedade em geral, para informar que está “envidando esforços contínuos junto ao Governo Federal, desde o mês de setembro de 2009, no intuito de ver solucionado o problema”. O problema é a falta de verbas públicas, o que forçou o fechamento do Pronto Atendimento Pediátrico, da UTI Neonatal e da Enfermaria Pediátrica do hospital, como avisou informe oficial do HUJM, dando como data para o fechamento o dia 4 de janeiro de 2010.

Ao final do comunicado postado no site da UFMT (www.ufmt.br), a diretoria inclui lista de apoiadores do HU e não cita a Associação dos Docentes da UFMT (Adufmat), nem o Sindicato dos Trabalhadores em Educação da UFMT (Sintuf), primeiras entidades a se manifestar publicamente e agir em favor do hospital escola, de todos que trabalham nele e, sobretudo, dos usuários que dependem dele para ter atendimento médico por meio do Sistema Único de Saúde (SUS).

A Adufmat lamenta a omissão de seu nome nessa lista de apoiadores, já que foi a primeira a apresentar representação junto ao Ministério Público Federal (MPF), órgão competente para garantir, na justiça, o funcionamento da unidade e de todos os seus setores, para o bem do povo de Mato Grosso.

A Associação dos Docentes reitera que vai continuar trabalhando pela reativação dos serviços suspensos, na justiça e também incentivando a mobilização da sociedade, para cobrar que o HU funcione com qualidade, o que é um direito conquistado desde 1984, data de fundação do hospital escola da UFMT.

O presidente da Adufmat, professor Carlinhos Eilert, viaja para Brasília e na segunda-feira (18.01), às 14h00, estará em audiência com o secretário de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (Mpog), Duvanier Ferreira.