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Segunda-feira, 29 de abril de 2024

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Quadrilha acusada de homicídio, latrocínio e porte de arma é presa

Foto: Dayane Pozzer/OD

Objetos apreendidos na casa de Nusa

Objetos apreendidos na casa de Nusa

Policiais civis da Divisão de Crimes Contra a Pessoa (DCCP) prenderam ontem (18) à tarde cinco pessoas em duas residências diferentes em Rondonópolis. Entre elas, Edilson Aparecido Anicésio dos Santos, o “Dilsin”, 27, autuado por homicídio qualificado. Ele é suspeito de ter assassinado no dia 27 de dezembro o adolescente Maicon Miranda, o “Pozim”. Outras duas pessoas presas são suspeitas de terem participado do latrocínio contra o taxista Rui Morais Freitas, na noite do dia 29 de dezembro.


Contra “Dilsin” já havia um mandado de prisão preventiva expedido pelo juiz de Direito João Alberto Menna Barreto. Ele estava em sua residência na Rua Beija Flor, no Parque Universitário, com a menor D.B.S., 13, com quem mantém uma relação conjugal. A menor e sua mãe, que afirmou nunca ter consentido na relação dos dois, também foram encaminhadas ao Centro Integrado de Segurança e Cidadania (Cisc).

Em outra residência, na Rua Adalberto Antônio da Silva, no Jardim Morumbi, foram presos ainda Vanusa Alves da Silva, conhecida como “Nusa”, 27, inquilina da casa; o travesti conhecido como “Mona” e também “Andrezza”, com o nome de batismo de Uelington Mugrave, de 23 anos e residente no Jardim Ana Carla; o menor R.V.B., 17 e o outro menor R.R.L., 17. Na residência foram apreendidas duas armas calibre 38 e todos, inclusive “Dilsin”, foram autuados por porte ilegal de arma de uso permitido, conforme os artigos 12 e 16 do Estatuto do Desarmamento.

A polícia já sabe, através de investigações e da confirmação de Edilson, que foi ele quem disparou contra “Pozim” e que o menor R.R.L. foi quem pilotou a motocicleta no dia do crime. Conforme o suspeito, o adolescente morto o teria ameaçado de morte. “Dilsin” também afirmou ter utilizado o revólver calibre 38 da marca Taurus, apreendido com o menor R.R.L. na casa de “Nusa”, com numeração raspada e quatro munições intactas.

Quanto à dupla “Mona” e o menor R.V.B., a polícia recebeu informações, formais e informais, de que eles estariam envolvidos na morte do taxista. Segundo o delegado que conduz o caso, Eduardo Botelho, as investigações continuam para confirmar ou não as acusações. A segunda arma encontrada, com seis munições intactas, estava com o menor R.V.B., que tentou dispensá-la assim que viu os investigadores.

Na casa de “Nusa” ainda foram apreendidos um cachimbo para uso de entorpecente, uma sacola plástica recortada aparentando ter sido utilizada para embalar entorpecente, dois celulares, um carregador para celular, um capacete, uma camiseta amarela, dois casacos (um preto e um marrom) que condizem com descrições de vítimas de assaltos, documentos pessoais de “Dilsin” e doces para comercialização que pertenciam a “Andrezza”.

Além de terem sido enquadrados por porte ilegal de arma de uso permitido, o grupo também foi autuado por formação de quadrilha. O travesti “Andrezza” e o menor R.V.B. negam o envolvimento na morte do taxista. A polícia também tem denúncias contra os cinco por provavelmente terem praticado diversos crimes em Rondonópolis.
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