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Terça-feira, 14 de maio de 2024

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eleição 2010

Comparação e bairrismo serão estratégias da oposição

Foto: Sabrina Gahyva/OD

Encontro reuniu lideranças do DEM, PTB e PSDB esta sexta em Cuiabá

Encontro reuniu lideranças do DEM, PTB e PSDB esta sexta em Cuiabá

O encontro entre as Executivas regionais da coligação DEM/PTB/PSDB, nesta sexta-feira (19), antecipou a tônica eleitoral que a oposição adotará para a disputa do governo de Mato Grosso. O pré-candidato do arco à sucessão, prefeito de Cuiabá Wilson Santos (PSDB), ratificou a estratégia de comparação entre a gestão Blairo Maggi (PR) e administradores anteriores, e sinalizou que vai recorrer ao bairrismo político para legitimar seu nome na disputa.


Santos, nascido no interior de São Paulo, afirmou que o grupo gestor do Estado (núcleo duro composto majoritariamente por sulistas) desconhece e desrespeita a história e cultura mato-grossense. A declaração foi “elucidada” quando o prefeito contou que esteve na quinta-feira (18) em Vila Bela da Santíssima Trindade (primeira capital de Mato Grosso) e se deparou com a insatisfação daquela comunidade.
 
“O governo cobriu as ruínas sem sequer discutir com a população. Eles estão insatisfeitos, jamais foram consultados. Outro absurdo que só poderia ser oriundo de quem não conhece o estado e nem tem interesse de se aprofundar na história e cultura de Mato Grosso”, frisou, “é a negativa de instalar a Unemat naquele município. Só quem não tem sensibilidade, só quem chegou ontem aqui poderia cometer um erro desses”.

Antes de Wilson Santos falar, o ex-senador Antero Paes de Barros que é de família tradicional de Mato Grosso, incitou o regionalismo dizendo que “com Wilson no governo os cuiabanos finalmente poderão ir ao Palácio Paiaguás e poderão reconhecer as pessoas que trabalham lá”.

Já a estratégia confrontadora da coligação foi evidenciada durante todo o discurso de Santos aos membros das Executivas dos três partidos presentes. O prefeito fez duras críticas ao programa habitacional do governo republicano, “em oito anos fizeram menos de 20mil casas enquanto em quatro anos Frederico Campos construiu 25 mil residências”.

Fez piada dos investimentos no sistema de transporte, “a ferrovia deles cresceu 8 centímetros em sete anos de governo. Cresceu com a dilatação do sol”.

Apontou a utilização da máquina pública para fazer campanha, "compraram um monte de máquinas com dinheiro emprestado. Não pagaram nenhuma prestação ainda e já fizeram entrega, re-entrega e tri-entrega (sic) desse maquinário".

E pontuou disparidades da distribuição do orçamento, “o Estado gastou mais com incentivos fiscais do que com educação e saúde. Levantamento da Folha de S. Paulo mostrou que 16 unidades federativas não cumprem o mínimo de 12% do arrecado em saúde. Um deles é Mato Grosso”.

“Quero comparar. Comparar quanto os outros gestores arrecadavam e investiam e quanto este governo (Maggi) ganha e faz. Adoro enfrentar tubarões, principalmente aqueles que enriqueceram as custas do dinheiro público”, disparou à imprensa após discursar no diretório Democratas em Cuiabá.
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